Menina foi transferida em estado grave para o Hospital Municipal Pedro IIDivulgação

Rio - Uma menina, identificada como Esther Vitória de Melo Pires, de 5 anos, foi baleada na cabeça na comunidade do Carvão, em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta quarta-feira (20). A criança foi levada ao Hospital Municipal São Francisco, no mesmo município, mas devido a gravidade do ferimento precisou ser transferida para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Segundo a direção da unidade, o estado de saúde de Esther é considerado grave e ela tem 10% de chance de sobreviver.
Conforme apurado pelo DIA, Esther está no leito de suporte avançado da emergência, com todos os equipamentos necessários e recebendo assistência intensiva da equipe médica. Segundo o avô da menina, que aguarda novas informações no hospital, ela está em estado crítico e não foi possível fazer uma cirurgia para retirada da bala. 
Procurada, a Polícia Militar informou que agentes do 24º BPM (Queimados) foram acionados para uma ocorrência envolvendo disparos de tiros na região. Informações preliminares da corporação indicam que criminosos entraram em confronto na comunidade.
A 50ª DP (Itaguaí) foi acionada para apurar o caso. O policiamento da PM na comunidade do Carvão foi reforçado e agentes fazem buscas na área de mata para localizar os autores dos disparos. Às 16h47 a PM informou que, após buscas no local, um homem foi preso com uma pistola, carregador de pistola e munições.
Menina de quatro anos sobrevive após ser baleada na cabeça na Zona Oeste
No início de junho, uma outra menina também foi baleada na cabeça durante um tiroteio na Zona Oeste. Alice Rocha, de quatro anos, ficou 40 dias internada no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, e passou por duas cirurgias na cabeça, sendo uma delas com duração de dez horas. 
Ela foi baleada no dia 1º de junho durante um confronto entre policiais civis e criminosos na rua André Rocha, na Taquara. Segundo a família, a criança foi ferida enquanto comprava uma pipoca ao lado da mãe e imediatamente levada para o Hospital Miguel Couto, em estado grave.
No último dia 11, vestindo uma blusa escrito "Onde há fé, há um milagre. Eu sou um milagre", a pequena, enfim, saiu pela porta da frente andando ao lado da mãe Andressa Silva e das duas avós. A cena emocionante foi considerada uma luz de esperança na vida da família de Alice. "Ela é o meu milagre. Eu estou muito feliz, estou até sem palavras para descrever esse sentimento", se emocionou Andressa, mãe da pequena e grávida de quatro meses do segundo filho.