Pedreiro é morto a facadas ao tentar separar briga de casal na Baixada
Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prendeu em flagrante o autor do crime. Ele vai responder por homicídio e tentativa de homicídio contra outros pedestres
Ailton dos Santos Júnior, de 42 anos, foi morto a facadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense - Reprodução/Redes sociais
Ailton dos Santos Júnior, de 42 anos, foi morto a facadas em Duque de Caxias, na Baixada FluminenseReprodução/Redes sociais
Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte do pedreiro Ailton dos Santos Júnior, de 42 anos, morto a facadas, na noite de sábado (23), após tentar separar a briga de um casal na Rua Rouget de Lisle, no bairro Pantanal, em Duque de Caxias. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime foi preso em flagrante minutos depois de cometer o crime, ainda com a faca usada no crime em mãos, por equipes do 15º BPM (Duque de Caxias).
De acordo com relatos de testemunhas, Ailton passava na rua quando viu um casal brigando no interior de um bar, conhecido como Pé de Galinha. Ele, então, tentou separar a briga, mas o homem, descontrolado, iniciou as agressões contra o pedreiro, que morreu no local.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento que o suspeito também ameaça outros pedestres que passavam na rua no momento do crime. Ele vai responder por homicídio e tentativa de homicídio.
Veja o vídeo:
Vídeo mostra homem que esfaqueou pedreiro em Duque de Caxias descontrolado e ameaçando pedestres. Crédito: Divulgação#ODiapic.twitter.com/nrKbPbGQRW
A Polícia Militar informou que uma equipe do 15º BPM (Duque de Caxias) foi acionada para verificar a ocorrência, mas a vítima já estava morta.
Familiares contam que o trabalhador havia acabado de voltar ao Rio de Janeiro, após passar alguns meses em Minas Gerais por conta do trabalho. O corpo dele foi sepultado no domingo (24), no Cemitério Nossa Senhora da Graças, em Duque de Caxias. Ailton deixa mulher e seis filhos. A família disse estar em choque com a brutalidade do crime.
A área foi isolada para perícia e a DHBF realiza diligências para concluir o inquérito.
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