Uma das vÃtimas mostra marcas na pernadivulgação
Dentre as vítimas está um produtor de cinema de 40 anos, que não se identificou com medo de represália. Ele foi vítima de Allan Kardec em 2020.
"Ele começou a aparecer na Praça Pio XI no Jardim Botânico, e volta e meia o via usando drogas durante o dia, na presença de várias crianças. Certa vez pedi para ele fazer aquilo em outro local, mesmo contrariado, saiu. Não passou muito tempo ele retornou já com o cachorro. Pedi novamente para não usar drogas perto das crianças, quando de repente ele soltou o cachorro que veio direto em minha direção e me mordeu. Tentei chegar perto do Allan e animal não deixou. Ficou nítido o que o cão o defendia, e o mesmo o usava como uma arma", disse.
Responsável pelo caso, a delegada Daniela Terra, da 14ª DP, disse que Allan era um velho conhecido das autoridades policiais.
"O autor tinha essa cadela e vivia andando pelas ruas de todos os bairros da zona sul, usava o animal como instrumento para colocar medo nas pessoas e assim cometer crimes. Ele tem passagens na polícia desde 1997, e acabou sendo preso por cometer roubo improprio, que é se utilizar do instrumento, ou seja, a cadela, para conseguir roubar objetos", disse Daniela Terra.
De acordo com a delegada, a cadela embora muito dócil, era treinada a obedecer aos comandos dele para atacar as pessoas.
"A cada ordem dele, Macarena atacava quem ele mandasse. Inclusive atacou dois policiais, um militar e uma civil. Cumprimos o mandado de prisão preventiva. Importante lembrar que representamos também pela busca e apreensão do animal, que está em poder da Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal", completou a delegada.
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