Polícia militar entrou em confronto com torcedores do Flamengo que tentaram forçar a entrada por um dos acessos do Maracanã, antes do jogo da Libertadores na última terça-feira (9)Reprodução

Rio - Policiais militares do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe) detiveram 46 torcedores do Flamengo por forçar entrada no Maracanã antes da partida contra o Corinthians, na noite desta terça-feira (9), pelas quartas de final da Libertadores da América. O clima ao redor do estádio ficou bastante tenso e houve correria devido ao confronto entre rubro-negros e policiais pouco antes do início do jogo. Não houve registro de feridos.
De acordo com a PM, um grupo grande de rubro-negros sem ingresso tentou forçar a entrada pelo acesso D, próximo a estátua do Bellini. Os 46 flamenguistas foram conduzidos ao juizado do torcedor por tentativa de invasão.
Houve confronto entre os policiais e os torcedores, o que gerou muita confusão e correria a quem chegava ao jogo perto do início. A PM usou bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e fez disparos com balas de borracha para dispersar o conflito. É possível ver, através dos vídeos, que a confusão se estendeu por longo pedaço da Avenida Maracanã. Houve relatos também de correria e explosão de bombas na Rua São Francisco Xavier.
Nas últimas partidas do Flamengo, tanto na Copa do Brasil, quanto no torneio continental, houve registro de invasões em diferentes portões do estádio.
Dentro de campo, o Flamengo carimbou, pelo segundo ano seguido, seu passaporte para as semifinais da Libertadores ao vencer novamente o Corinthians pelo placar de 1 a 0. O já havia vencido a partida de ida, em São Paulo, por 2 a 0. O adversário do rubro-negro por uma vaga na final, que será disputada em Guayaquil (Equador), sairá do confronto entre os argentinos Talleres e Vélez Sarsfield, nesta quarta-feira (10), às 21h30, horário de Brasília.
Pedro comemora com os companheiros após marcar contra o Corinthians, no início do segundo tempo  - Carl DE SOUZA / AFP
Pedro comemora com os companheiros após marcar contra o Corinthians, no início do segundo tempo Carl DE SOUZA / AFP