Quatro postos de coleta de material para testagem de Monkeypox serão abertos no estado a partir de sexta-feiraDivulgação/MS

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) abre, nesta sexta-feira (19), o primeiro posto de coleta de material para testagem de casos suspeitos de Monkeypox, no Iaserj Maracanã, na Zona Norte do Rio. Ao longo da próxima semana, mais postos passarão a oferecer serviço.
Na terça-feira (23), outro posto começa a funcionar anexo à UPA Colubandê, em São Gonçalo. Em parceria com a Prefeitura de Nova Iguaçu, um terceiro ponto de coleta será implantado no Centro de Saúde Vasco Barcelos, atendendo também aos demais municípios da Baixada. Além desses, um quarto posto será aberto no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os postos tem a capacidade de até 100 coletas por dia. Entretanto, segundo Alexandre Chieppe, secretário de Estado de Saúde, não é esperado atingir esse número, uma vez que não há essa demanda. "O objetivo dos postos é de aumentar os locais de coleta, facilitando o acesso da população nesse momento em que a gente está vendo uma crescente no número de casos suspeitos de monkeypox”, declarou.
O secretário também expressa sua preocupação com a falta de uma vacina, porém relembra que o processo de transmissão é bem mais lento do que o de outras doenças respiratórias e está acontecendo principalmente pelo contato: "A nossa preocupação atualmente é fazer o diagnóstico rápido nas pessoas para que elas possam se isolar. Então, há sim uma preocupação, mas não como foi com a covid-19, por exemplo", afirmou. 
Nos postos, a coleta de material será realizada apenas em pacientes encaminhados pelas unidades de saúde da rede pública, após exame clínico que indique a suspeita de contaminação. Os casos suspeitos serão notificados e acompanhados adequadamente pelas vigilâncias municipais e estaduais.

As amostras serão recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios referenciados pelo Ministério da Saúde no Rio. Após o atendimento nos postos de coleta do estado, o paciente deverá retornar à unidade de saúde onde ele recebeu atendimento médico para saber o resultado do teste.

Os municípios receberão informações sobre o fluxo de encaminhamento dos pacientes a partir de uma unidade de saúde local.