Tauane Kelly do Nascimento segue internada com quadro de saúde estávelAgência O Dia
Jovem baleada em casa, em Nova Iguaçu, segue em estado estável
O namorado, de 17 anos, também foi atingido e não resistiu aos ferimentos; caso aconteceu no último sábado (27)
Rio - A jovem Tauane Kelly do Nascimento, de 21 anos, baleada por bandidos em casa na comunidade Grão Pará, em Nova Iguaçu, segue em estado estável no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). Ela está sob os cuidados da equipe de ortopedia, fazendo exames pré-operatórios para passar por operação no braço direito, já que sofreu ruptura de um nervo e corre o risco de perder os movimentos da mão.
Tauane foi atingida por tiros quando estava no quintal, na parte externa da casa, na noite do último sábado (27). O namorado dela, Marlei Antunes de Jesus, de 17 anos, também foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Ele tinha acabado de voltar do batizado de um sobrinho em uma igreja perto de onde ele morava. O entregador foi sepultado na última segunda-feira (29), no Cemitério de Marapicu, em Nova Iguaçu. A família precisou fazer um empréstimo bancário para arcar com os custos.
O casal estava no quintal quando ouviu um tiroteio na rua e, em seguida, o jovem estava caído no chão. Tauane conseguiu correr para dentro de casa para se proteger dos tiros, mesmo já ferida. Segundo relato de Tatiana, tia de Marlei, as balas perfuraram diversas partes da casa, além de eletrodomésticos, como a máquina de lavar e, por pouco, não atingiram a filha do jovem, de apenas um ano.
A Polícia Militar divulgou, na manhã do último domingo (28), no dia seguinte do crime, uma nota relatando uma operação na comunidade do Grão Pará. Segundo a corporação, um suspeito teria sido atingido e levado ao Hospital Geral de Nova Iguaçu. Com ele, teria sido apreendido um fuzil. A família nega que Marlei tenha sido ferido em confronto, e nem socorrido pelos policiais.
A família do jovem ainda nega que houvesse uma operação policial no local no momento em que Marlei foi atingido. Ela garante que o jovem não tinha envolvimento com o crime e a comunidade Grão Pará tem sofrido com confrontos entre traficantes e milicianos.
As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
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