Cenário de destruição em Petrópolis após as chuvas de fevereiroMarco Pereira
O corpo foi identificado por exame de DNA, feito pelo Instituto de Pesquisa e Perícias Genéticas e Forenses (IPPGF), usando material genético da mãe para comparação. A coleta de material para o exame de DNA aconteceu em março, quando um corpo com características de um menino foi encontrado no Rio Piabanha.
Questionada sobre o motivo da demora, a Polícia Civil respondeu que o tempo para o resultado do exame de DNA está diretamente ligado a variáveis do cruzamento de materiais genéticos e à complexidade do estado dos cadáveres e despojos. O órgão explicou ainda que o corpo localizado no rio estava em fase de decomposição avançada, tendo grande parte esqueletizado.
A tragédia das chuvas de fevereiro em Petrópolis deixou 234 mortos. Nas imagens divulgadas na época, Pedro apareceu de mochila em cima de um ônibus que foi levado pela correnteza. Ele estava com a mãe que conseguiu escapar com vida.
Além do menino, estava no ônibus Gabriel Vila Real da Rocha, de 17 anos, que foi identificado dez dias após a tragédia. Outras duas vítimas seguem desaparecidas, um deles Heitor Carlos dos Santos, de 61 anos, que estava no mesmo ônibus de Gabriel e Pedro. O outro é Lucas Rufino, que estava no Morro da Oficina, localidade mais afetada por deslizamentos, onde mais de 90 moradores morreram soterrados.
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