Na madrugada deste domingo (4), Bruno foi baleado durante uma briga em um bar na Barra da TijucaRede Social

Rio- Bruno Alves da Silva, 38 anos, morto na madrugada deste domingo (4), em um bar na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, fazia parte de uma das primeiras quadrilhas de clonagem de cartão de crédito que já movimentou R$ 3,5 milhões em imóveis, carros, compras e saques em dinheiro. Além disso, ele também possui uma ficha criminal extensa.

A quadrilha foi desarticulada em 2014 e segundo as investigações da época, Bruno liderava o grupo junto com seu irmão gêmeo, André Alves da Silva. De acordo com a sentença judicial, a quadrilha inseria dispositivos coletores de dados de cartões magnéticos em caixas eletrônicos de lugares como o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Com o equipamento conhecido como "chupa-cabra" inserido, o bando copiava informações sigilosas dos cartões para outros recarregáveis, que eram usados em compras e saques de dinheiro.

Naquele ano, a estratégia era considerada sofisticada. O esquema se reproduzia no comércio em máquinas de empresas credenciadas e contou com participação de garçons, seguranças e motoristas de táxi.
De acordo com processos do Tribunal de Justiça do Rio, a ficha criminal de Bruno é extensa e ele já respondeu por crimes como tráfico de drogas, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, furto qualificado, organização criminosa, roubo majorado e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil, no entanto, não respondeu por quantas vezes ele já foi preso.

Na madrugada deste domingo (4), Bruno foi baleado durante uma briga no bar e socorridi por policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte. A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.