Portões abriram às 14h na Cidade do Rock e a fila já cresce na entradaReginaldo Pimenta / Agência O Dia

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça que atua junto ao 9º Juizado Especial Criminal, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), prendeu nesta segunda-feira (5), sete pessoas e apreendeu produtos falsificados no primeiro fim de semana do festival Rock In Rio. A Polícia Civil informa que, até o momento, foram registradas cerca de 600 ocorrências relacionadas ao Rock in Rio. Entre elas, a grande maioria por crime de furto.
Cinco pessoas foram detidas na sexta-feira (02/09) e outras duas no domingo (04/09). Foram apreendidos bonés, copos, chaveiros, óculos e outros pequenos produtos piratas. O promotor de Justiça, Márcio Almeida, avalia que o trabalho realizado nos últimos anos surtiu efeito e resultou em uma redução significativa no número de apreensões de produtos que utilizam ilegalmente a marca do evento.
O reduzido número de apreensões este ano é resultado de um trabalho preventivo consolidado de combate à pirataria e proteção à marca do evento Rock in Rio. Uma das novidades no trabalho de fiscalização neste ano foi a utilização de um drone por agentes da CSI/MPRJ. Os trabalhos foram realizados em conjunto com o Serviço Reservado do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes).
"Nas edições anteriores, principalmente entre 2011 e 2015, tinha muita incidência de venda de produtos falsificados no entorno. Fizemos uma repressão forte, e hoje vemos que o trabalho deu certo, ao ponto de os próprios vendedores informais não levarem mais produtos piratas com a marca do evento. Vamos continuar intensamente nesta segunda semana, com o apoio dos agentes da CSI/MPRJ e da Polícia Militar, na prevenção da prática de delitos, com auxílio do drone, fazendo as abordagens e conduzindo ao juizado criminal quem insistir em praticar o ilícito", comentou Márcio Almeida.
"A utilização do drone teve um importante papel em apoio às equipes de campo. Com ele temos uma visão ampla da área, da movimentação de pessoas, o que facilita na identificação de uma aglomeração ou de quem está indo contra o fluxo do evento, para o que facilita o direcionamento das equipes ao local", completou. 
O MPRJ dispõe de um plantão permanente de promotores no Rock in Rio, inclusive com a utilização de um ônibus da instituição como base de apoio. Os detidos irão responder por crime contra registro de marca.