Polícia Federal deflagra operação contra fraudes bancárias eletrônicas Divulgação
Na ação, cerca de 15 policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio, no Leblon, na Zona Sul, e em Colégio, na Zona Norte. No Leblon, o investigado, acabou flagrado com drogas. Ele foi conduzido à Superintendência da PF, na Praça Mauá. Um carro de luxo, celulares, HDs e pequena quantidade de maconha foram apreendidos.
Os membros da organização criminosa foram identificados pelo Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF/PF/RJ), criado recentemente pela Polícia Federal (PF) no Rio.
Segundo a investigação do GCEF, os criminosos compraram passagens aéreas com cartões clonados da Caixa. Para evitar suspeitas, as passagens eram posteriormente vendidas a baixo custo em uma rede social. A explicação para o preço reduzido era de que as passagens teriam sido compradas através de programas de milhagem.
As investigações foram iniciadas com base em informações fornecidas pelo Núcleo de Repressão a Fraudes Bancárias (NUFBAN/DRCC/PF), unidade localizada em Brasília. O Núcleo responsável por gerenciar a base Tentáculos, instituída pela Polícia Federal para reprimir fraudes bancárias eletrônicas, mediante o esforço cooperativo e a integração da PF com as polícias civis e as instituições bancárias, através da Febraban.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro. Juntas, as penas podem passar de 26 anos de prisão.
O nome da operação refere-se aos crimes de clonagem de cartões e de lavagem de dinheiro cometido por empresas de delivery, atividade escolhida pelo grupo para lavar o dinheiro vindo dos crimes.
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