O ex-PM Cezar Madeira Junior não resistiu aos ferimentos e morreu no hospitalDivulgação/PMERJ
Morre ex-PM acusado de roubar carros na Ilha do Governador
Cezar Madeira Júnior estava internado sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire, mas não resistiu
Rio - Morreu, na tarde desta quarta-feira (14), o ex-policial militar Cezar Madeira Júnior, 39 anos, suspeito de realizar uma série de roubos de veículos nos sub-bairros da Portuguesa e do Tauá, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O homem estava internado sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire, no mesmo bairro, desde o dia 2 de agosto, após se envolver em uma confusão em uma comunidade fora do bairro. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A Polícia Civil havia pedido a prisão de Cezar no último dia 29, após ele ser solto em 8 de agosto. Segundo relatos, ele havia saído do bairro em seguida, porém acabou sendo espancado em uma comunidade fora da Ilha do Governador e foi internado em um hospital particular no bairro da Penha. Devido à gravidade das lesões, precisou ser transferido para o Hospital Municipal Evandro Freire, onde passou por uma cirurgia.
Cezar, que estava hospitalizado a mais de um mês na unidade daquele bairro, conseguiu um alvará de soltura, expedido pela Justiça na última semana, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Ele já havia sido preso pelo crime de receptação, em 2021.
Recentemente, ele foi reconhecido por vítimas, através de gravações captadas por câmeras de segurança, como sendo o autor de roubos de carros em diversos pontos do bairro. Em um deles, Cezar forçou a porta do veículo em que um homem estava em frente a uma padaria, na Estrada Governador Chagas Freitas, e o expulsou, assumindo a direção, e fugindo em seguida. Já na Rua Figueira da Voz, na Portuguesa, no último dia 21, uma vítima tinha acabado de estacionar quando foi abordada pelo homem, e teve o carro roubado.
De acordo com a Polícia Militar, o ex-policial entrou na corporação em junho de 2009, por força de liminar judicial após ter sido reprovado na pesquisa social da corporação. Em 2014, após decisão judicial que revogou os efeitos da liminar, o ex-militar foi licenciado dos quadros da corporação.
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