O PM Carlos Augusto da Silva seria o intermediário entre os candidatos beneficiados e as pessoas que aceitaram vender seus voto Rede Social
Segundo a Polícia Civil, o PM reformado identificado como Carlos Augusto da Silva, que é ex-vereador do município, seria o intermediário entre os candidatos beneficiados e as pessoas que aceitaram vender seus votos. Os políticos envolvidos seriam Marcos Tavares (PDT), eleito deputado federal, e Fabrício Baião (Podemos), candidato a deputado estadual, que não conseguiu se eleger.
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 38ºBPM (Três Rios) foram acionados para auxiliar no cumprimento de mandado de busca e apreensão por determinação da Justiça Eleitoral. No local indicado no documento, a equipe policial encontrou o PM da reserva e houve apreensão de R$ 18.638 mil em espécie, títulos de eleitores originais e em cópias, comprovantes de votação, envelopes contendo dados dos votantes e um caderno de anotações. Ainda entre os presos está um casal responsável pela residência onde foram localizados os materiais apreendidos.
Os suspeitos foram conduzidos para a 108ª DP(Três Rios). A 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) também foi acionada para acompanhar a ocorrência.
Quem vende o voto pode ser preso
De acordo com a Justiça Eleitoral, quem aceita vender seu voto também pode ser preso por até 4 anos. Segundo a legislação, a tentativa de influenciar a vontade do eleitor, com a compra de votos, é crime eleitoral que pode ser punido com a cassação do registro ou do diploma do candidato envolvido, além de multa e da inelegibilidade do político por oito anos. Isto porque, pela lei, o direito do cidadão ao voto livre, consciente e soberano é um bem juridicamente tutelado, devendo quem comete o ilícito sofrer as sanções estipuladas.
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