O vírus monkeypox deve medir cerca de 300 nanômetros, em médiaDébora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz
Varíola: Rio tem 1.117 casos confirmados e 327 suspeitas da doença
Painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde indica que maioria das vítimas é homem
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde informou, nesta quinta-feira (6), que o Rio tem 1.117 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox). Além disso, 327 pacientes seguem em investigação, sendo que 129 são tratados como prováveis. Outras 2.192 suspeitas foram descartadas.
Na última segunda-feira (2), o estado confirmou a segunda morte pela doença desde o início do surto. Segundo a SES, o caso aconteceu em Mesquita, na Baixada Fluminense. Os dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) indicam que um paciente é tratado com Tecovirimat, medicamento indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença.
A Região Metropolitana I, que agrupa a cidade do Rio e os municípios da Baixada Fluminense, registra o maior número de casos, com 944. O dado representa 84,51% dos contaminados em todo o estado. A segunda região mais atingida é a Metropolitana II, que inclui os bairros como Niterói e São Gonçalo, tem 119 pacientes, o que corresponde a 10,65%.
Na sequência, a Baixada Litorânea, Médio Paraíba e Região Serrana, tem 11, 9 e 7 casos, respectivamente. As regiões Norte, Noroeste, Baía de Ilha Grande e Centro-Sul registram 3, 2, 2, e 1 diagnósticos confirmados.
Pessoas do sexo masculino seguem sendo a maioria dos contaminados, somando 1.021, ou seja, 92,7% dos casos confirmados. Em contrapartida, são 81 pessoas do sexo feminino, ou 7,4% contaminadas.
Casos de homens que fazem sexo com outros homens correspondem a 17,58%. Os que declararam não possuir este tipo de atividade sexual são 1,06% dos casos. O restante, 81,1% dos pacientes, não informaram seu comportamento sexual.
Segundo à autoridade médica estadual, as erupções cutâneas e a febre são os principais sinais da doença. No estado, 935 contaminados apresentaram as feridas como sintoma, enquanto 608 pessoas tiveram febre.
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