Houve confronto com torcedores na Radial Oeste, antes da partida pela final da Copa do BrasilDivulgação/Polícia Militar

Rio - Antes mesmo da partida entre Flamengo e Corinthians pela final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (19), tumultos e tentativas de invasão ao Maracanã, na Zona Norte do Rio, precisaram ser contidos por policiais militares que atuaram no reforço do policiamento na região. Durante as confusões, que continuaram após o fim do jogo, 60 pessoas foram detidas e uma policial ficou ferida. 
De acordo com a Polícia Militar, a primeira confusão aconteceu quando torcedores do Corinthians tentaram invadir o estádio pelo Portão 10. Na ação, 14 corinthianos foram presos por equipes do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE). Eles foram conduzidos ao Juizado Especial Criminal. Pouco depois, o Batalhão de Choque (BPChoque) conseguiu impedir uma invasão de flamenguistas ao Maracanã, pela Rua Mata Machado. 
Torcedores do Flamengo ainda tentaram entrar no estádio pelo setor E, pela Avenida Radial Oeste e pelo Museu do Índio. Segundo a PM, houve pontos de intenso confronto com invasores na Rua Mata Machado e no viaduto Oduvaldo Cozzi, que teriam atirado pedras e cacos de vidro contra as equipes. No tumulto, uma policial militar acabou ferida e precisou ser levada para o Hospital Central da Polícia Militar, onde recebeu três pontos na mão esquerda. 
Cerca de uma hora antes da partida que deu a vitória ao Flamengo nos penâltis, os PMs também precisaram dispersar torcedores na Radial Oeste, que estavam em frente a uma base da Guarda Municipal, e deram apoio na recolocação dos gradis derrubados próximos à estátua de Bellini, em uma tentativa de invasão. O BPChoque ainda teve que dispersar um grupo que estava arremessando objetos do alto da rampa de acesso à estação do Maracanã, e outro que provocou tumulto na rampa da Universidade do Estado do Rio (UERJ). 
Ao final do jogo, a PM divulgou um balanço informando que, no total, 60 torcedores dos dois times haviam sido detidos e conduzidos ao Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos no Maracanã. Não há informações sobre a identidade dos presos.