Soranz revelou que a paciente infectada com a Ômicron BQ.1 seria uma moradora da Zona NorteMarcos Porto/Agencia O Dia

Rio - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, na manhã deste sábado (5), a presença da nova variante da covid-19, a Ômicron BQ.1, na cidade do Rio. Por meio do sequenciamento genético, a Fiocruz confirmou um caso da nova mutação. Diante desse cenário, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, alertou sobre a necessidade de adesão da população à dose reforço.
De acordo com Soranz, 25% da população do Rio ainda não voltou aos postos para receber a quarta dose de reforço. "Nossa recomendação é que essas pessoas se protejam, essa nova variante aumenta o número de casos, mas para pessoas vacinadas ela não aumenta o número de internações e nem de óbitos. Então é muito importante que as pessoas se protejam e tomem a vacina", ressaltou o secretário.
Em entrevista ao DIA, Soranz revelou ainda que a paciente infectada com a Ômicron BQ.1 seria uma mulher de 35 anos, moradora da Zona Norte, que foi infectada através de uma transmissão local. Com sintomas leves de gripe, ela estaria vacinada com a dose de reforço e, por isso, não precisou ficar internada.
"Essa variante é um pouco diferente das demais, em relação a formação genética. Ainda não tem nenhuma comprovação científica de que ela provoque mais casos graves, mas certamente ela provoca um aumento no número de casos, como a gente está vendo em todos os países. Ela aumentou o número de positividade nos testes, estamos com nossa positividade em 21% no momento, o que é um fator de alerta", explicou.
Quanto à falta da vacina para crianças de 3 a 4 anos, Soranz reforçou que tem cobrado o Ministério de Saúde que envie o mais rápido possível novas doses da Coronavac. Já a vacinação de bebês a partir de 6 mês terá de esperar a chegada das doses da Pfizer Infantil.
De acordo com a última atualização do Painel da Covid-19 da Prefeitura do Rio, a cidade registrou 208 casos confirmados da doença, com 40 internados e uma taxa de ocupação de leitos hospitalares de 58%.