Rio - O corpo do pedreiro Lorinaldo Costa Monteiro, que estava desaparecido após um imóvel desabar na Rocinha, na Zona Sul do Rio, foi encontrado soterrado na tarde desta quinta-feira (17). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a família, a vítima estava trabalhando em uma obra na construção, localizada na Travessa Luz, na descida do Largo do Boiadeiro, havia dois dias.
Militares do quartel do Humaitá, do Grupamento de Busca e Salvamento da Barra e do Serviço de Operações com Cães do 2° Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2° GSFMA) realizavam buscas no local desde às 8h25.
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Mais cedo, o irmão da vítima, Francisco Monteiro, 59 anos, contou que a moto do pedreiro estava estacionada em frente ao imóvel. "Ele trabalhava sozinho, fazendo bico. A mulher dele falou que ele foi pra lá de manhã, ela já tentou ligar para ele e não conseguiu", contou.
Já a irmã de Lorinaldo, Rozinete Monteiro, contou acreditar que o prédio caiu em cima da vítima. "Tem dois que ele estava trabalhando lá, ele estava mexendo em um negócio de cerâmica e eletricidade, e de repente o prédio caiu em cima dele. Ligamos várias vezes e ele não atendeu", disse.
Antes do corpo ser encontrado, Rozinete ainda comentou que possuía expectativa de encontrar o irmão com vida. "Tomara que Deus ajude, que ele saia com vida, tenho certeza que ele ta aí, porque ele saiu de casa 7h30 e não atende, porque quando acontece essas coisas ele atende e fala com a gente, a esperança agora são os bombeiros", finalizou.
Militares do Corpo de Bombeiros encontraram o corpo do pedreiro Lorinaldo Costa Monteiro, que estava desaparecido após um imóvel desabar na Rocinha, na Zona Sul do Rio. As buscas iniciaram por volta das 8h.
No início do mês, uma mulher morreu após o desabamento de uma casa na Rua Paula Ramos, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio. A vítima, identificada como Maria Soares, de 64 anos, vivia sozinha na habitação, que, segundo vizinhos, tinha problemas na estrutura e infiltrações.
De acordo com o Rodrigo Gonçalves, subsecretário de Defesa Civil do município, o caso se tratou de um desabamento e não de um deslizamento por causa das chuvas, por exemplo.
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