Rita Nogueira trabalhava numa UPA e em uma maternidadereprodução Rede Social

Rio - O laudo da necropsia da técnica de enfermagem Rita Nogueira, de 27 anos, apontou que ela foi assassinada por asfixia. De acordo com a análise do Instituto Médico Legal (IML), a jovem apanhou antes de morrer, uma vez que apresentava diversas manchas roxas pelo corpo. As informações são do portal 'G1'.
Em razão do avançado estado de decomposição do corpo, o documento não conseguiu determinar se Rita foi morta por estrangulamento ou esganadura. 
A técnica de enfermagem, que estava desaparecida desde domingo (13), foi encontrada morta em uma casa abandonada em Bento Ribeiro, na Zona Norte, na noite de terça-feira (15). A vítima foi sepultada nesta quinta-feira (17) no Cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. 
Na terça-feira (15), Iago Lacê Falcão, com quem a vítima se relacionava há um mês, foi até a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e informou aos investigadores onde estava o corpo de Rita. Mesmo confessando o crime, Iago não foi preso porque, segundo a Polícia Civil, ele se apresentou espontaneamente na delegacia e foi acompanhado por um advogado. Desta forma, legalmente, não existe situação de flagrante para prendê-lo.
Igor Ferreira, ex-noivo de Rita, foi quem ajudou os investigadores a reconhecer o corpo. Eles namoraram por 10 anos e o homem era considerado da família. Inclusive, eles tinham conversado sobre voltar um dia antes do desaparecimento, o que pode ter gerado um ciúmes de Iago, segundo Igor. De acordo com Igor, a técnica de enfermagem foi torturada pelo suspeito. Ele cobra a prisão preventiva do rapaz porque haveria indícios para pedir sua prisão preventiva.
De acordo com a Polícia Civil, o resultado da necropsia determinará se será pedida a prisão preventiva de Iago Falcão. Questionada sobre omissão na prisão, a Civil informou que as investigações estão avançadas, mas não podem ser detalhadas para não prejudicar o trabalho policial.
Iago, que é residente de enfermagem obstétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi afastado da Maternidade Leila Diniz, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O órgão ainda afirmou que está à disposição das autoridades para auxiliar na investigação.