O médico anestesista Giovanni Quintalla Bezerra foi preso em flagrante por estupro em julho deste anoReginaldo Pimenta

Rio- A Justiça do Rio negou na última quinta (17) o pedido de liberdade solicitado pela defesa do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em julho deste ano, por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A decisão foi do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). O processo tramita em segredo de justiça e a primeira audiência sobre o caso será realizada no dia 12 de dezembro.

Esse não é o primeiro pedido de liberdade que foi negado, no dia 1ª de novembro, o juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, negou o habeas corpus.

Giovanni foi preso em flagrante no dia 10 de julho após enfermeiras e técnicas de enfermagem gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto. A ação foi gravada após funcionários desconfiarem do comportamento do anestesista durante as cirurgias.

No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, puxava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.