Luís Carlos da Silva estava na Polícia Militar desde 1996Reprodução

Rio - A Polícia Militar prendeu, na manhã desta sexta-feira (25), um suspeito de envolvimento na morte do subtenente Luis Carlos da Silva, de 38 anos, durante uma operação do 14º BPM (Bangu) e de batalhões do 2º Comando de Policiamento de Área (2ºCPA) em comunidades da Zona Oeste do Rio. A vítima foi assassinada na noite da última quarta-feira (23), ao seguir orientações do GPS e entrar por engano na favela Cavalo do Aço, em Senador Camará. 
De acordo com a PM, a ação acontece nas comunidades do Batan, em Realengo, do 48 e Vila Aliança, em Bangu, além de em Senador Camará, para coibir movimentações criminosas relacionadas a roubos de cargas, pessoas e veículos. Na Vila Aliança, equipes do 14º BPM prenderam um homem por suspeita de envolvimento na morte do militar. Com ele, foi apreendido um fuzil e a pistola de Luis Carlos foi recuperada. 
O subtenente dirigia seu carro por ruas da região de Senador Camará quando o trânsito teve que ser desviado por conta de um poste caído. O policial então seguiu a orientação do GPS e acabou entrando por engano na comunidade Cavalo de Aço, quando foi abordado por criminosos com fuzis. A vítima teria se assustado e tentado sair do local, mas acabou sendo baleado. 
O PM chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará, mas não resistiu aos ferimentos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) instaurou inquérito para investigar a morte do policial. Luis Carlos era lotado no 4º BPM (São Cristóvão), estava na corporação há 26 anos e deixa mulher e dois filhos. O sepultamento do militar acontece às 14h desta sexta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.