Júlio César Mikaloski, sargento do Exército Brasileiro, e Sidney Lins dos Santos Junior, militar da Marinha, foram torturados e queimados vivosReprodução/Redes Sociais

Rio - Um militar do Exército e outro da Marinha do Brasil morreram, na madrugada deste sábado (3), após serem torturados e queimados vivos por criminosos, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Os familiares de Sidney Lins dos Santos Junior e Júlio César Mikaloski estiveram no Instituto Médico Legal de Cabo Frio, nesta segunda-feira (5), para coleta de DNA e ainda não foi confirmado se os corpos são realmente deles.
Os homens foram encontrados carbonizados dentro de um veículo abandonado e incendiado, na Estrada da Caveira, no bairro de Botafogo.
De acordo com a Polícia Militar, equipes do 25º BPM (Cabo Frio) foram acionadas para uma ocorrência de encontro de cadáver na Estrada da Caveira, onde localizaram os dois corpos dentro do automóvel. A área foi isolada e a 125ª DP (São Pedro Aldeia) realizou perícia no local. Em nota, a Polícia Civil informou que agentes da distrital buscam imagens de câmeras de segurança e ouvem testemunhas. "Diligências estão em andamento para apurar a autoria do crime", completou. 
Segundo relatos, o sargento do Exército Júlio César Mikaloski é morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e teria ido com o militar da Marinha, ainda não identificado, para Cabo Frio, também na Região dos Lagos, assistir a partida entre Brasil e Camarões pela Copa do Mundo. Ao retornarem para casa, eles teriam errado o caminho em São Pedro da Aldeia, quando foram abordados pelos criminosos. Ainda não há informações sobre os sepultamentos das vítimas. 
Procurado, o Comando Militar do Leste afirmou que o caso está a cargo dos órgãos de segurança pública e que não cabe comentar sobre as investigações em andamento. "Neste momento de consternação, o CML está prestando todo o apoio à família e solidariza-se com os familiares e amigos", disse em nota a instituição. A Marinha do Brasil ainda não se pronunciou sobre o caso. 
Major do Corpo de Bombeiros é assassinado por traficantes
No último dia 16, o major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos, foi assassinado por traficantes do bairro de São Matheus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O militar havia desaparecido, após ter sido sequestrado por criminosos que atuam na região, enquanto tirava fotos de barricadas instaladas na comunidade do bairro onde morava.
O corpo da vítima foi localizado carbonizado e com marcas de tiros no interior do Complexo do Chapadão, entre os bairros de Costa Barros, Pavuna, Anchieta, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Ele era enfermeiro, estava na corporação há 20 anos e já tinha recebido uma medalha por sua atuação no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019. 
Major do Corpo de Bombeiros é assassinado por traficantes
No último dia 16, o major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos, foi assassinado por traficantes do bairro de São Matheus, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O militar havia desaparecido, após ter sido sequestrado por criminosos que atuam na região, enquanto tirava fotos de barricadas instaladas na comunidade do bairro onde morava.
O corpo da vítima foi localizado carbonizado e com marcas de tiros no interior do Complexo do Chapadão, entre os bairros de Costa Barros, Pavuna, Anchieta, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Ele era enfermeiro, estava na corporação há 20 anos e já tinha recebido uma medalha por sua atuação no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019.