Após ataque à base da PM, equipes reforçam policiamento na Praça SecaDivulgação/Polícia Militar

Rio - Após dias de intensa troca de tiros, a Polícia Militar afirmou que não há informações de confronto neste domingo (25) na região da comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, Zona Oeste.
Na madrugada do último sábado (24), uma base avançada do 18º BPM (Jacarepaguá) que fica na comunidade foi atacada por criminosos. A ação dos bandidos deixou parte da estrutura e uma viatura danificadas, além de um homem ferido.
Um grupo de criminosos arremessou paus, pedras e coquetéis Molotov contra a base. Os bandidos também atiraram contra os PMs, que reagiram e houve confronto. De acordo com a Polícia Militar, não há registros de prisões ou apreensões desde o episódio. A situação foi estabilizada durante a própria madrugada.
Em nota, a PM disse que o policiamento segue intensificado na região por equipes do 18° BPM (Jacarepaguá) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq).
Confrontos recentes
Desde o início do ano, moradores da Praça Seca têm sofrido com uma rotina de violência e intensos confrontos, por conta da guerra entre milicianos e traficantes do Comando Vermelho. As facções rivais dominam diferentes pontos das comunidades do bairro e disputam o controle total da região. Nas últimas semanas, ao menos cinco pessoas morreram em trocas de tiros no local.
Entre as vítimas da violência na região está o policial militar do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Ângelo Rodrigues de Azevedo, após ser atingido com um tiro na cabeça, em 6 de dezembro, quando equipes realizavam ação na comunidade do Bateau Mouche, para reprimir a circulação de criminosos. No mesmo dia, o barbeiro Alexandro Silva, de 21 anos, também foi morto a tiros na comunidade.
Em uma operação no dia 8 de dezembro, o corpo de um homem, identificado como André Luiz Vianna de Andrade, foi encontrado em uma área de mata da comunidade. Poucos dias antes, em 2 de dezembro, um suspeito de envolvimento com cobranças ilegais morreu em um confronto com traficantes do Comando Vermelho. Na mesma ocasião, uma idosa, identificada como Norma Silva, foi baleada e não resistiu aos ferimentos.