Todo mundo voltado, e deve é claro, para o combate da pandemia da covid-19.
Mas é preciso falar sobre uma outra pandemia, bem mais antiga, e que foi reforçada por conta do problema do coronavírus... A pandemia da desigualdade no Brasil.
Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, veio a promessa de que 2 milhões de famílias seriam inseridas no Bolsa Família... Um alívio para tantos brasileiros. Afinal, é dinheiro no bolso para que as pessoas comam... Isso é o mínimo!
Onde está essa promessa? Alguém por um acaso está em cima disso, cobrando? Não tô vendo ninguém.
Muitos vão dizer que o auxílio tinha que acabar, que não daria pra segurar muito tempo, ok... Mas não dá pra "cobrir" um santo, deixando o outro com as pernas de fora.
O fim do auxílio emergencial representa levar muitas famílias à pobreza extrema! Em algumas regiões, a renda vai cair 8% em média. Ou seja, menos dinheiro circulando.... E a economia, que já está lenta, parando.
Tem gente que sequer recebeu, ou os que esperam, nem previsão tem.
"São mais de 14 milhões de desempregados. E com o fim do auxílio emergencial e desse desemprego elevado, uma forte redução do consumo será causada. Por isso, acredita-se que a atividade econômica tem grande probabilidade de uma queda forte", afirma o especialista em Finanças Gilvan Bueno Costa.
É muito fácil abrir a boca e falar "Vai trabalhar, procurar um emprego", com o desemprego e a falta de oportunidade sendo uma realidade constante nesse país.
A gente tá falando de fome! Alô governo, vai ter a inserção do Bolsa Família, o auxílio vai continuar ou outro programa será criado?
O povo tem o direito de saber como vai viver daqui pra frente. Essa resposta, a gente não pode esperar o tempo dizer. Tem que ser agora!
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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