Por O Dia

Todo mundo voltado, e deve é claro, para o combate da pandemia da covid-19.

Mas é preciso falar sobre uma outra pandemia, bem mais antiga, e que foi reforçada por conta do problema do coronavírus... A pandemia da desigualdade no Brasil.

Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, veio a promessa de que 2 milhões de famílias seriam inseridas no Bolsa Família... Um alívio para tantos brasileiros. Afinal, é dinheiro no bolso para que as pessoas comam... Isso é o mínimo!

Onde está essa promessa? Alguém por um acaso está em cima disso, cobrando? Não tô vendo ninguém.

Muitos vão dizer que o auxílio tinha que acabar, que não daria pra segurar muito tempo, ok... Mas não dá pra "cobrir" um santo, deixando o outro com as pernas de fora.

O fim do auxílio emergencial representa levar muitas famílias à pobreza extrema! Em algumas regiões, a renda vai cair 8% em média. Ou seja, menos dinheiro circulando.... E a economia, que já está lenta, parando.

Tem gente que sequer recebeu, ou os que esperam, nem previsão tem.

"São mais de 14 milhões de desempregados. E com o fim do auxílio emergencial e desse desemprego elevado, uma forte redução do consumo será causada. Por isso, acredita-se que a atividade econômica tem grande probabilidade de uma queda forte", afirma o especialista em Finanças Gilvan Bueno Costa.

É muito fácil abrir a boca e falar "Vai trabalhar, procurar um emprego", com o desemprego e a falta de oportunidade sendo uma realidade constante nesse país.

A gente tá falando de fome! Alô governo, vai ter a inserção do Bolsa Família, o auxílio vai continuar ou outro programa será criado?

O povo tem o direito de saber como vai viver daqui pra frente. Essa resposta, a gente não pode esperar o tempo dizer. Tem que ser agora!

3,2,1... É DEDO NA CARA!

PINGO NO I
Paulo Sérgio da Silva quer oportunidade para trabalhar
Paulo Sérgio da Silva quer oportunidade para trabalharArquivo Pessoal
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"Sou do bem e quero trabalhar, mas desisti da arte."
Com uma moto improvisada por ele mesmo e uma gaita na mão, o ator e diretor Paulo Sérgio da Silva, de 46 anos, me procurou para pedir ajuda. Desempregado e sem qualquer tipo de renda, ele está à procura de um trabalho, porque o perrengue, que já era grande, só piorou.
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"Viver artisticamente nesse país é muito difícil. Eu, sinceramente, não quero mais. Não tive qualquer tipo de ajuda do governo. Mas preciso trabalhar, porque viver do jeito que estou, morando de favor, não dá", conta Paulo Sérgio.
Nessa pandemia, o que não faltou foi artista de rua, anônimos que levam arte para todos os cantos, sem ter até o que comer por puro descaso de quem tá no comando. Quem leva sorrisos pra gente tá chorando há 10 meses no sufoco!
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Bora colocar o Pingo no I...
É preciso entender que cultura também é investimento, é necessária, não é besteira! Ele quer trabalhar, quer oportunidade.
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TÁ FEIO!
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Quase todo dia, a coluna recebe reclamações da quantidade de fios de energia e telefone pendurados ou até espalhados pelo chão da cidade.
Eu mesma já vi vários jogados pelas ruas de São Cristóvão.
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Mas todos os bairros sofrem com a ação de vagabundos que roubam os cabos... Principalmente nas Zonas Norte e Oeste.
"Eles levam tudo, e depois o que sobra fica jogado. Além de deixar a gente com o serviço comprometido, ainda põe a nossa vida em risco, imagina levar um choque?", conta uma moradora da Freguesia.
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É brabo! Pra não dizer outra coisa...
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É muita pilantragem, e tenho dito.
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