Por O Dia
“Mas chegou o Carnaval, e ela não desfilou...”

Nem ela, e nem ninguém.

O verso do meu quase xará Benito de Paula (Não, ele não é meu parente!) nunca bateu tão forte em quem vive por aqui.

Hoje, já era dia de ver a Presidente Vargas engarrafada de carros alegóricos. Hoje, o centenário Bola Preta estaria no esquenta de seus tamborins para passar pelo Centro na manhã de sábado...

Que fevereiro esquisito pro carioca.. .Afinal, quem consegue falar de Rio de Janeiro sem Carnaval? Fica aquela sensação de faltar algo, né?

A folia, para tantos encarada como bobagem, e até marginalizada, é a representação maior do que é o espírito do povo desta cidade, gostando você ou não.

É o momento onde, mesmo que por uns dias, todos guardam suas dores e lutas. Na cidade dos muitos problemas, tão acostumada com escândalos, a protagonista da época é a alegria.

E tem coisa mais legal que isso?

Mas esse ano tá diferente. Tem que ser diferente! Momento de compartilhar? Só se for empatia, responsabilidade e bom-senso.

Tudo terá o seu momento certo, a batalha contra o inimigo invisível ainda não acabou. Mas a hora dele embora vai chegar... Ah, se vai!

Então, já que comecei lá em cima com música, nada mais justo do que fechar também. 2022 é logo ali, e é assim que a gente espera que seja, todo mundo vacinado, “se guardando pra quando o Carnaval chegar”.
Pingo no I
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O Rio de Janeiro não é para amadores.

Num trabalho de investigação, a equipe da Desarme deu um bote e acertou em cheio!

Num galpão, bem no coração de Bonsucesso, uma produção insdustrial de skank, uma maconha potencializada que custa mais caro no mercado.

O investimento feito ali surpreendeu até o delegado titular da Desarme, Marcus Amim.

“Em 18 anos de polícia nunca vi nada tão bem estruturado, um investimento alto feito num local super movimentado e com capacidade de produção de escala industrial”, disse ele.

E é de impressionar mesmo. A produção, com estufa climatizada, era toda equipada, sem falar no processo de secagem avançado.

A droga saía pronta pra venda!

Bora colocar o Pingo no I...

Uma pessoa presa no local, até agora... Porque a gente sabe que a investigação não vai parar por aí.
Tá feio!
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Quem depende do BRT na estação Gláucio Gil, já até acostumou com os perrengues de todo santo dia. A situação é cada dia pior!

Os ônibus chegam tão lotados que conseguir entrar em um virou gincana do mais forte.

Adriana, que trabalha num shopping em frente à estação, chegou ontem às seis da tarde e só conseguiu pegar o BRT às 8, duas horas de empurra-empurra, depois de um dia inteiro de trabalho.

“Eles já vêm lotados da Alvorada, superlotam na Salvador Allende e a gente fica aqui. É sempre isso”, desabafa a manicure que mora em Santa Cruz.

Algumas estações já foram pintadas e restauradas, mas o serviço continua o mesmo é só piora...

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Cobrir um lado e descobrir o outro não resolve nada, e tenho dito.