Brigas políticas, vacina que chega ao fim, governo querendo armar a população e pra fechar, deputado atacando o STF...
Que semana trash, hein! Na época do Carnaval, da alegria cancelada pela covid, o que sobrou pro povo foi só tensão mesmo... Até porque atenção sempre foi zero.
Rolando as caixas de mensagens, olhando a opinião da galera (e discutindo um pouco também, porque não sou de ferro), me aparece a mensagem do Seu Santiago Silva, vigilante desempregado por causa da pandemia. Nela, ele escreve:
"Isabele, eu não quero revólver. Quero trabalho. A melhor arma para os cidadãos de bem de verdade é trabalhar. É dessa arma que eu preciso."
Forte né? As palavras de Santiago chegaram a mim como um tiro... É, palavra tem esse poder.
Com tantas pautas dessa semaninha, a gente só observa como o povo é desrespeitado. Não tem muito tempo, essa jornalista que vos escreve disse sobre a necessidade de reformar logo o auxílio-emergencial.
Mas a questão vai bem além...
O desabafo de Seu Santiago, que ainda escreveu que nunca pensou em passar o que está passando sem emprego, é a fala abafada, doída de milhões de brasileiros que acordam com esperança de dias melhores, mas infelizmente quebram a cara.
Porque ninguém os representa. Quem tá no comando, só representa os seus próprios interesses, suas prioridades.
Enquanto o povo bate cabeça, os poderosos estão aí... Transformando dia após dia o país numa aulinha de ensino fundamental.
Tá todo mundo muito velho pra picuinha! Esse povo que vota em vocês só quer trabalho e respeito. Até porque falta de competência e excesso de babaquice, ninguém aguenta mais.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
A gente sempre fala de violência contra mulher no Rio de Janeiro, da importância do trabalho das DEAMs nessa luta contra a violência doméstica, mas a gente se esquece de olhar para o próprio umbigo.
A violência está onde tem opressão, machismo, ou seja, em todos os lugares! No interior, ainda é mais complicado, porque a mulher não tem o amparo de fazer a denúncia e muitas vezes é vítima uma vida inteira do inimigo que dorme ao lado dela.
O pedido, encaminhado com urgência, foi feito pelo deputado Noel de Carvalho (PSDB) ao conversar com o Grupo de Mulheres Pretas de Quatis e com o Coletivo Mulheres das Agulhas Negras- Itatiaia/Resende.
“Ter uma delegacia de atendimento às mulheres é também atender uma reivindicação antigas de vários movimentos em defesa das mulheres”, afirma Noel.
Bora colocar o Pingo no I...
O homem também tem que estar nessa luta, ouvindo e entendendo a realidade das mulheres.
A pandemia ainda vem deixando traumas em quem está se sentindo enclausurado. E com isso, tem gente também perdendo o controle na bebida, no cigarro e também nos remédios e nas drogas.
O vírus não só desestabilizou o mundo, ele potencializou outras doenças já conhecidas da população. Porque vício também é doença!
Por isso, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da UERJ (Nepad) vem realizando atendimentos online e gratuitos para pessoas que buscam assistência psicológica e terapêutica.
Até pra quem sofre de ansiedade e angústia tá tá rolando atendimento!
Com certeza tem uma galera por aí precisando ser ouvida, pra entender que não está sozinha.
Então, os interessados devem enviar e-mail para o atendimentonepad@gmail.com para agendar atendimento. Não dá bobeira e marca logo!
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Conversa também é cura, e tenho dito.