Rio - "A gente não tem tempo pra esperar, a doença já avançou. Ela tá muito desesperada, tentando se tratar e só tem resposta negativa... Como é que faz?"
O desabafo, agoniado, é de Rafael Guapiassu Oliveira, que desde agosto do ano passado faz uma corrida contra o tempo para salvar a vida da irmã.
Ana Paula tem 41 anos e luta contra um condrossarcoma, um câncer grave na bacia, que não adianta tratar com quimioterapia ou radioterapia, só com cirurgia. Ela precisa operar de qualquer jeito para cuidar da sua filha, de 1 aninho.
Com esse histórico, com certeza vão falar que o problema é a saúde pública... Mas nesse caso, não! Ana tem plano de saúde, que desde então nega que ela faça a cirurgia pelo convênio, um procedimento que custa 35 mil reais.
"Ela desistiu de fazer a cirurgia pelo plano, porque é muita enrolação. Eles começaram a negar vários exames, a biópsia também. Todo e qualquer exame que é aprovado, ela tem que sair de Nova Iguaçu para fazer na Zona Sul. É muito desgastante", afirma Rafael.
É um descaso muito grande com quem gasta uma nota com planos que deveriam dar o melhor serviço e cobertura... Porque pagar por algo que você acredita ser de excelência, e receber esse tipo de tratamento, é demais!
Por incrível que pareça, Ana está recebendo um tratamento melhor no hospital público, do que no particular, já que desde dezembro ela se trata pelo INTO, e já tem consulta marcada para o próximo dia 2.
"Eu não quero nada além do que a minha irmã merece, salvar sua vida", finaliza Rafael.
A coluna foi atrás do plano de saúde de Ana Paula para saber o motivo de tanta demora.
O plano informou que aguarda pareceres técnicos sobre o caso. A resposta será enviada ainda esta semana.
Vamos ficar em cima, por uma resposta para Ana Paula, Rafael e toda família.
3,2,1... É DEDO NA CARA!