Conjunto Habitacional da Companhia Estadual de Habitação do Rio (Cehab), na Fazenda Botafogo, em Coelho Neto
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Conjunto Habitacional da Companhia Estadual de Habitação do Rio (Cehab), na Fazenda Botafogo, em Coelho Neto divulgação
Por Isabele Benito
“Isabele, nós estamos apavorados, sem qualquer tipo de ajuda. Estamos à mercê dessa bandidagem.” O pedido de socorro vem das mais de 80 famílias do Conjunto Habitacional da Companhia Estadual de Habitação do Rio (Cehab), na Fazenda Botafogo, em Coelho Neto.

Por lá, morador além de pagar financiamento dos apartamentos, ainda tem que tirar do bolso dinheiro de taxa pra vagabundo... Mais um feito da narcomilícia que se instala por onde o poder público não se faz presente.

“São R$ 400 por mês dos condomínios, de R$ 10 a R$ 20 por pessoa... Quem se recusa a pagar, a gente sabe o que acontece. Eles ameaçam tomar o apartamento e até expulsar do bairro. A gente já não sabe mais o que fazer”, conta um morador que pede pelo amor de Deus para não ser identificado.

Bizarro... O povo que já tanto sofre com a falta de políticas públicas de habitação ainda ter que lutar contra a covardia de traficantes e milicianos. Chega a ser surreal ter que pagar com sacrifício um lugar pra “chamar de seu” e viver refém de quem se aproveita dos vácuos de poder.

A pressão psicológica e o pânico impedem até mesmo o registro de uma ocorrência... Ninguém vai querer se arriscar de botar a cara e ser reconhecido!
E é bem isso... Porque com eles, não existe conversa, desenrolo.. é voz silenciada, abafada no cano da bala. “Ou dá ou desce!”


A coluna foi atrás de uma resposta das polícias Civil e Militar. Em nota, A PM informou que é responsável pelo policiamento ostensivo e que realiza prisões em flagrante, também cumprindo mandados de prisão em aberto, quando identificados. As demais análises, segundo eles, são de cunho investigativo.


Já a Polícia Civil afirmou que não há qualquer registro de ocorrência sobre o caso mencionado na delegacia da região, mas que as denúncias podem ser feitas em qualquer delegacia ou por meio do Disque-denúncia. O anonimato é garantido.


3,2,1... É DEDO NA CARA!



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PINGO NO I
O nome é o que menos importa...
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Mas a notícia da reabertura dos restaurantes populares, agora chamados “Restaurantes do Povo”, é importante demais.

O novo programa do Governo do Estado já é um velho conhecido de quem sente fome. A releitura traz de volta, com dinheiro devolvido da Lava-Jato, restaurantes fechados por aquele que hoje está comendo uma marmita em Bangu.

É lógico que todo dinheiro que foi roubado por esses calhordas nunca será recuperado, mas só de ter a sensação de que uma parte está voltando para os seus verdadeiros donos, o povo, é muito satisfatório!

Vai ajudar demais essa população que numa pandemia ficou mais pobre ainda. Gente que tinha renda e perdeu, tinha o auxílio-emergencial, mas não tem mais.

Em um país de desempregados, devolver a dignidade dos brasileiros é o mínimo. Porque nosso povo não quer esmola... Quer trabalho, quer oportunidade!

Bora colocar o Pingo no I...

Saciar a fome de quem precisa vai muito além de “encher a barriga”. Isso aquece o coração e acende a esperança de dias melhores.



TÁ FEIO!
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A prefeitura prometeu fiscalização rigorosa para acabar com blocos clandestinos, mas tem gente que ainda não entendeu que Carnaval esse ano não vai rolar.

Uma leitora de Madureira denunciou que há grupos de Bate-bolas se organizando para encontros durante o feriado... Tá de sacanagem, né?

Faça-me o favor... Todo mundo sabe que faz parte da cultura dos cariocas, principalmente na Zona Norte, mas não é possível que um bando de marmanjo não tenha o mínimo de consciência com o próximo.

“Ainda têm aqueles grupos que se reúnem pra criar briga... Já não basta correr risco com o vírus”, escreveu ela, que pediu para não ser identificada.

É pandemia, cara! Deixa pra botar a máscara da folia no ano que vem. A desse ano, por mais que você não curta, é outra... E é pra tua saúde!

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tudo no seu tempo, bora ficar de olho, e tenho dito.