Por Isabele Benito
Me diz a real... Qual é a primeira coisa que você faz ao acordar hoje em dia? Com certeza é olhar o WhatsApp... Mas agora, tá dando medo de abrir e ver como o Brasil vem sofrendo com a pandemia, dia após dia. É o ápice do terror!

Nesse momento, até o interior, aquele que via pela televisão as grandes cidades na luta por leitos e atendimentos, que não achava que o inimigo invisível fosse chegar, sofre com os impactos. É o que os especialistas chamam de interiorização da pandemia...Tá tudo espalhado pelo Brasil!

Ontem, assistindo as notícias, vi que 16 estados desse país estão no colapso do colapso. Secretários de prefeituras escrevendo cartas de “por favor, acelerem a vacina, comprem vacina e tomem medidas de controle”. Até porque vacina sozinha faz nada, irmão!

Enquanto a gente tá nesse processo lento, nessa gestão terrível durante uma pandemia, a vacina só se arrasta e as pessoas continuam se contaminando...

E aqui no Rio? Tudo normal! Vida seguindo!

Aí eu me perguntei: por que o Brasil inteiro está falando de Lockdown, toque de recolher e o Rio não? Tá tudo bem por aqui? Porque não é possível!

Por isso, a coluna foi atrás de quem entende.. Da especialista Chrystina Barros, pesquisadora da UFRJ, que disse não estar nada bem...
“O Rio vive em dezembro números muito maiores que os próprios meses de abril e maio do início da pandemia. De alguma forma, é como se neste momento estivéssemos bem, mas se a gente parar pra analisar, a cidade tem acumulado quase 200 óbitos para cada 100 mil habitantes, enquanto São Paulo, menos de 130 óbitos. Então, a situação por aqui não é de tranquilidade, e sim de banalização”.

Olha aí... A vida continuou, mas pessoas morreram e seguem morrendo!

Não dá pra banalizar, avançar o sinal, seguir com a estranha normalidade da vida enquanto pessoas são entubadas e mais de 255 mil não tiveram o direito de viver. Números podem até serem números... Até o momento em que eles criam nomes e sobrenomes conhecidos.

Aí vem o baque! Mas quando vem, só adianta rezar, porque tratamento precoce não existe. Se cuidem.



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PINGO NO I
Alô vereadoras, representantes femininas e homens que também estejam nessa luta a favor da mulherada... A gente só quer igualdade! Trabalhar!

Se a situação no mercado de trabalho para as mulheres já era difícil, imagina agora nessa pandemia toda? Mesmo com tanta luta, ainda é mais comum homem conseguir cargos com salários altos.

A pandemia veio para mostrar que nesse mundo, ainda tão cômodo, liderado por homens, parte das mulheres teve que se desdobrar em funções duplas... É home-office, cuidar da casa, da família, acumular cobranças, sem ter ninguém para olhar por elas... Olha quanta coisa a gente vai ter que enfrentar!

Tem que se pensar no mercado de trabalho para essas mulheres que vão precisar se recolocar. Acabar com esse abismo!

Então, bora colocar o Pingo no I...

A mulherada ainda vai ter muito pano pra rasgar... Mas a gente aguenta a porrada, se for pra vencer!



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TÁ BONITO!
Rio Bonito ganhou nova forma de turismo
Rio Bonito ganhou nova forma de turismodivulgação
Dos passeios com o filho à ideia de criar rotas para famílias... Fabiano Martinez, meu colega jornalista, apaixonado pela natureza desde criança, e Dawson Nascimento, artista plástico e historiador, criaram a Rio Bonito Jeep Turismo Rural (@riobonitojeepturismorural).

O nome já diz, né? Fica em Rio Bonito e é mais uma opção de turismo para quem gosta de se conectar com a natureza, tudo a bordo de jeeps militares! Deve ser uma aventura e tanto, mas deve ser uma delícia.

“São experiências inesquecíveis, num encanto de lugar, e super perto, a uma hora do Rio”, conta Fabiano.

Ah, eu já tô doida pra conhecer... Ainda mais agora que a gente não pode viajar pra longe. Essa é a hora de redescobrir as riquezas que estão perto da gente, e olha que não são poucas. Esse é o caminho!

Bora se jogar nessas cachoeiras todas! E ainda de brinde conhecer gente nova, o povo simples da região. Ihhh, eu já ia me esquecendo... Ainda tem comida boa! Tudo à lenha.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tá bonito, em Rio Bonito, e tenho dito!