Com a derrota do Flamengo na Libertadores, ruas e bares ficaram vazios no domingoDivulgação

Uma quarta-feira de cinzas num domingo. Foi essa a sensação que eu tive ontem…  Parecia o dia derradeiro depois de um período de folia. Folia essa que, infelizmente, não aconteceu.
No domingão de ontem, quem saiu para almoçar fora, ou pra fazer qualquer programação, se deu bem. Era só escolher qual mesa ou lugar!

Afinal, os bares estavam vazios e as ruas, completamente silenciosas. Tudo bem diferente da festa vermelha e preta que tinha sido planejada.

O sentimento? Todo mundo sabe: frustração.

É incrível como o futebol mexe com a vida da gente… Se for flamenguista então, ferrou!

A ressaca moral, acredito eu, foi maior do que aquela que os rubro-negros tiveram depois do resultado da final da Libertadores…

Só com muita cerveja “nas ideias” pra afogar as mágoas mesmo, né?

Haja gosto amargo na boca! A expectativa de mais uma taça pra conta foi por água abaixo…

Até o solão que fez ontem foi embora, ficou tudo nublado.

No futebol, assim como na vida, é assim, faz parte… A gente, literalmente, tem que viver e aprender a jogar! (Alô, Elis!)

Mas nem tudo foi triste para o Rio…

Enquanto a nação flamenguista vive seu “luto” pós derrota, junta os seus cacos, um outro gigante do Rio comemora seu retorno à elite. Que festa bonita o Botafogo fez ontem.

Tudo bem que, sendo super imparcial (só que não), se o Flamengo fosse campeão, a festa rubro-negra seria muito maior!

Paixão é assim.

Agora é bola pra frente e já que o clima é de um carnaval que não aconteceu, bora renascer das cinzas!

Levantar a cabeça, sacudir a poeira e claro, dar a volta por cima.
TÁ FEIO!
“Não tenho condições nem de comprar o gás pra cozinhar. É um estado crítico de faltar tudo, e eu tenho duas irmãs pequenas”.

É um desespero puxando outro! Desemprego, fome e a alta de produtos essenciais, como o botijão de gás.

O desabafo da nossa leitora Juliana Paulino, de Campos dos Goytacazes, é mais um de tantos que a gente sempre mostra aqui.

Uma jovem de 25 anos, sem qualquer oportunidade de trabalho há dois, morando com a mãe e com as duas irmãs, sem saber como vai ser amanhã. Ela nem quer trabalhar em uma área específica, mas em qualquer coisa que pintar!

Na mensagem que ela enviou, pedindo socorro, ainda escreveu: “Moro longe, talvez não consigam me ajudar pela localidade. Mas independentemente de ajudarem ou não, que Deus abençoe e nunca os desampare”.

Mesmo com tanta porrada, ela não perde a fé.

E é o que resta a esse povo, a fé. Principalmente a de que dias melhores estão por vir.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… A barriga dói, mas a consciência de quem deveria dar dignidade a essas famílias, nem um pouco. E tenho dito!