“O que tá acontecendo lá de verdade ninguém sabe, porque não há registro oficial de muitas mortes". Quem conta é um morador assustado e com medo de Santa Cruz. Sem querer ser identificado por motivos óbvios, ele conta que muita gente já desapareceu na guerra das milícias de lá, e as famílias têm até medo de procurar as autoridades.

“Ninguém sabe quem manda de verdade na área, mas uma coisa é fato: não é o Estado”. O que ele conta é facilmente comprovado com os últimos acontecimentos. O vídeo de um bonde ameaçando outro sem se preocupar com o registro se tornar uma prova policial é um tapa na cara.
Por outro lado, não é uma guerra fácil de dar fim. Bandidos violentos e com dinheiro dos dois lados!

Mas no meio, uma população que desde a morte do Ecko em junho, numa ação da Polícia Civil, não tem paz. Não tinham sossego, eram explorados, mas sabiam quem dominava a região. Agora, a disputa de poder não gera só risco para os inimigos, mas para uma população que tem que pagar os dois lados.

Isso sem contar com a angústia de estar num local e acontecer um atentado de uma das partes. Isso já aconteceu em setembro, quando trabalhadores foram arrancados de vans onde atearam fogo. É o terrorismo no lado oeste da Cidade Maravilhosa.

3,2,1… É DEDO NA CARA! 
 
PINGO NO I
Era só o que faltava… A gente ainda lutando pra sair de uma pandemia e me aparecem duas suspeitas de Vaca louca no Rio. Pra muita gente esse tipo de doença pode ser uma novidade, mas conversando com uma amiga, Karla Delfino, ela me contou que a situação não tem nada de nova por aqui.

Há dois anos, ela perdeu a mãe exatamente com o diagnóstico da doença, tanto que a causa da morte que consta na certidão de óbito é a “Creutzfeld Jakob”, associada a esse mal e acomete o sistema nervoso. Desde então, Karla e a família descobriram outros casos semelhantes e lutam para que a doença tenha mais divulgação.

“Essa doença precisa ser conhecida pelo povo. É uma dor muito grande perder uma pessoa da forma que perdi minha mãe, e no Rio sequer há local para a autópsia desse tipo de doença, não há local adequado”, conta Karla.

E detalhe: Karla pagou do próprio bolso exames caríssimos no particular… Imagina no SUS? Bora colocar o Pingo no I…

É preocupante, ninguém tá aqui para ser mensageiro de más notícias, mas se já existe tem que ser investigado, detalhe por detalhe.
TÁ FEIO!

Moradores do Parque Itinga, em Magé, reclamam do abandonoDivulgação

“É um caos. Ônibus aqui não entra por causa dos buracos, as crianças vão a pé pro colégio. Fora que as ruas são todas escuras, dá medo”. A reclamação não é minha, mas dos moradores do Parque Itinga, lá em Magé.

Olha o estado da Estrada Real de Mauá, na altura da Rua 131… Abandono puro! Segundo eles, nem uma pracinha mixuruca pra criançada brincar tem no local. Sacanagem!
“A prefeitura não faz nada por nós, estamos esquecidos mesmo. Se duvidar, eles ainda falam que tá tudo asfaltado aqui”, conta uma moradora.

Ah, não… Pela imagem já dá pra perceber como fica o lugar quando a chuva chega… Imagina agora que tá chovendo direto?
A coluna vai cobrar uma resposta da Prefeitura de Magé pra ontem! Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É muita lama! Ô se é, e tenho dito.