Policia - Operaçao policial no Complexo da Penha, zona norte do Rio, na manha de hoje. Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Domingo, além do descanso que todo trabalhador merece, para mim sempre costuma ser um dia de reflexão, de organização das ideias, e de um balanço sobre a semana que passou… E que semana tumultuada foi essa, hein?!
Ontem, assistindo o clássico entre Flamengo e Fluminense, eu parei para analisar um outro tipo de “Fla-Flu” que assola esse caos que é o Rio de Janeiro. A “rivalidade da seletividade”…. A morte que importa mais que a outra! Como assim? A gente chegou ao limite do absurdo…

Muito se falou sobre a operação no Complexo da Penha, mas ninguém se manifestou durante uma semana de guerra na Zona Norte, sobre a morte de um jovem comum e inocente, que errou de caminho e parou na comunidade rival… De acordo com a repercussão, muitas vezes ninguém está preocupado com quem morre.

Só importa a “dor” que se encaixa na pauta que defende. Como isso é perverso. O problema é muito mais complexo! Nos dois extremos, há seletividade na hora de julgar e se solidarizar.
Os extremos se abraçam! E enquanto isso, moradores das comunidades e policiais do combate sofrem a dor e o julgamento errado. O que a gente precisa entender é que não se pode normalizar mortes de nenhum jeito, mas saber a realidade desse Rio de Janeiro.

Enquanto essa disputa de discurso acontece, o morador da favela e o agente de segurança, como eu disse acima, vivem essa angústia da morte e do julgamento! É um clássico que ninguém ganha. Só perde. É que ninguém mais aguenta assistir na plateia, sem poder fazer absolutamente nada.

3,2,1… É DEDO NA CARA!

PINGO NO I
Nos últimos dias, a coluna recebeu uma série de mensagens com reclamações sobre o encerramento das atividades do ambulatório do Centro Municipal de Reabilitação do Engenho de Dentro, ali na Rua Ramiro Magalhães.
Segundo as denúncias, os pacientes e os médicos foram transferidos para Del Castilho, o que prejudicou todo o trabalho. “É um descaso total com a Saúde”, escreveu um leitor.

A coluna então foi atrás de uma resposta da prefeitura. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o Centro Municipal funciona hoje no segundo andar de um prédio com sérios problemas de acessibilidade, o que dificulta o acesso dos pacientes com problemas de mobilidade, e que por isso a unidade será transferida para outro local próximo, em instalações em andar térreo, para que os pacientes tenham melhores condições de atendimento.

Inclusive, as obras de melhorias e adaptação para o atendimento de reabilitação já estão a todo vapor! E o principal: nenhum paciente ficará sem assistência. Tomara que toda essa mudança seja para melhor mesmo… É preciso confiar e aguardar o trabalho ficar pronto.

Então, bora colocar o Pingo no I… Os olhos aqui estão bem abertos! Se ficar bom, a gente aplaude, mas se o povo sair no prejuízo, aí a gente vai atrás!
TÁ BONITO!
Aaaai meu coração! Na próxima quinta, às 18:30, na Câmara de Vereadores, eu vou me tornar Cidadã Honorária do Município do Rio… E ainda vou receber também a Medalha Pedro Ernesto!
É muita emoção saber que, além de gritar e dar voz a esse povo maravilhoso, eu agora vou fazer parte oficialmente dele. Nunca na minha vida, imaginei que aquela menina lá do interior de São Paulo, de Santo Anastácio, viraria uma carioca! Alma carioca eu sempre tive, mas agora posso falar, com muito orgulho, que sou uma, de “papel passado”. E ai de quem falar ao contrário, hein… O dedo na cara já está pronto. Hahahaha!
Então, o convite está feito: eu espero todo mundo lá para compartilhar esse momento tão especial comigo e me dar um abraço. Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… O melhor do Rio é o carioca e tenho dito!




Então, o convite está feito: eu espero todo mundo lá para compartilhar esse momento tão especial comigo e me dar um abraço.



Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… O melhor do Rio é o carioca e tenho dito!