Audiência pública reuniu lideranças da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e de comunidades, mas a Secretaria de Assistência Social não enviou representanteDivulgação

Por Irma Lasmar
SÃO GONÇALO - O vereador Romário Régis (PCdoB) presidiu uma audiência pública sobre Políticas de Prevenção de Alagamentos e Deslizamentos na cidade. Foram debatidas e propostas obras de infraestrutura, a ampliação da rede de prevenção para tragédias e a reestruturação de ferramentas para os profissionais da Defesa Civil e dos Bombeiros conseguirem atuar em situações emergenciais.
A iniciativa teve a parceria dos também vereadores Priscilla Canedo (PT) e Prof. Josemar (PSOL) e a presença do subsecretário de Defesa Civil, tenente-coronel Fernando Rodrigues, do comandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Marcos Mendes, e do presidente da Associação de Moradores do Morro do Feijão, Wallace Fernandes do Nascimento. Convidada, a Secretaria de Assistência Social não enviou representante à audiência
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“Esse debate público é fundamental e indispensável para o desafio que são os alagamentos e enchentes em São Gonçalo. Levamos para essa audiência uma pessoa que foi vítima de uma tragédia que tem base em problemas de estrutura que a cidade não acertou ao longo dos anos”, reforçou Romário Régis, que se comprometeu em cobrar o aluguel social para famílias que foram vítimas de desastres e têm direito legal ao benefício.
Na última semana de dezembro de 2020, um deslizamento de terra soterrou e matou um bebê de um ano de idade. Famílias ficaram desabrigadas, dependendo de doações de roupas, produtos de higiene, alimento e abrigo. Este ano, já houve casos de ruas alagadas na altura dos joelhos, gonçalenses ilhados em casa e relatos de perdas de bens materiais como sofá, geladeira, cama e fogão. No fim de semana passado, as ruas transversais do Gradim, localidade conhecida como Baixada e Ipuca no Jardim Catarina, Itaúna, Neves, entre outros pontos, ficaram alagadas pela chuva.
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“Precisamos entender este momento como uma construção futura para obtermos um planejamento executável dentro dos problemas orçamentários que o país vive e ao mesmo tempo pressionando os órgãos municipais, estaduais e federais para a solução dessa questão que é grave na nossa cidade”, comentou o vereador que presidiu a sessão.