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Setembro Amarelo: entenda o que é depressão e como pode levar ao suicídio

Campanha nacional tem ações de orientação e encaminhamento para serviços públicos de saúde mental

A campanha deste ano tem o lema 'Agir salva vidas', alertando que uma conversa amiga, permeada de apoio e elogios sinceros, é capaz de evitar uma tragédiaDivulgação

SÃO GONÇALO - Um inimigo silencioso, muitas vezes subestimado, mas que é um risco à saúde pública: o suicídio. Foram 679 vidas perdidas somente no estado do Rio em 2020, muito possivelmente para doenças mentais que poderiam ter sido tratadas. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021 são alarmantes. O estudo indica 12.895 casos de suicídio em 2020, com leve crescimento comparado ao ano anterior (0,4%). Ou seja, no Brasil, uma pessoa tira a própria vida a cada 45 minutos, o que totaliza uma média de 35 pessoas por dia. O percentual fluminense diminuiu 7% em relação a 2019, mas ainda é assustador.

Estamos hoje no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/09), data escolhida pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção sobre este problema crescente e passível de prevenção. O Setembro Amarelo existe desde 2015 com o objetivo de frisar a importância de se falar sobre o assunto. A campanha deste ano tem o lema Agir salva vidas, alertando que uma conversa amiga, permeada de apoio e elogios sinceros, é capaz de evitar uma tragédia.

"Às vezes a pessoa pede socorro falando que está mal, que quer se matar e que não aguenta mais a vida. Só que muitas pessoas acham besteira, só por não compartilharem do mesmo sentimento. Tenha empatia e escute com atenção o que diz a pessoa, pois é um pedido de socorro”, orienta a psicóloga clínica gonçalense Roberta Massot, que atende no bairro Estrela do Norte.

Roberta pondera motivos como sentimentos de vergonha, culpa e dor. “Para acabar com a dor, a pessoa quer acabar com a vida. E isso não acontece da noite para o dia: vem de um histórico familiar, talvez bullying, fim de um relacionamento e até uma dispensa do trabalho. Precisamos ficar atentos aos sinais", clama ela.
A psicóloga clínica gonçalense Roberta Massot - Divulgação


Segundo o médico psiquiatra Ilton Castro, as vítimas estão relacionadas a casos de depressão, transtorno bipolar e abuso de drogas. “O suicídio é a materialização do sofrimento mental. Uma pessoa com comportamento suicida deixa rastros. Elas preferem se isolar, e quando interagem soltam frases de baixa autoestima. Frases como ‘eu não tenho valor’, ‘eu não posso’, ‘vocês viverão melhor sem mim’ sinalizam para a necessidade de ajuda profissional”, alerta.

O suicídio é hoje a terceira causa de mortes entre jovens no Brasil. Só fica atrás dos registros de violência e acidentes de trânsito. E o maior inimigo do problema é a desinformação.

"Muitas famílias ainda interpretam casos de depressão ou transtorno mental como opcionais. Um tabu que a sociedade só consegue vencer unida. Se uma pessoa sofre por problemas no coração causados por uma arritmia ou mesmo insuficiência cardíaca, ninguém questiona se a doença surgiu porque o paciente não tem Deus no coração ou está com tempo ocioso demais e deveria procurar um serviço. É preciso entender que, assim como o coração, o cérebro é um órgão e pode sofrer alterações no sistema nervoso central. Claro que este entendimento se alinha a uma análise multidisciplinar, que envolve contextos culturais, ambientais, sociais e emocionais para a conclusão de um diagnóstico”, afirma o especialista.
O psiquiatra Ilton Castro - Divulgação


O escritor, cerimonialista e músico Marcelo Aceti, que coordena ações do Setembro Amarelo em Niterói, diz que a sociedade ainda engatinha em questões sobre a saúde mental devido ao preconceito e à falta de empatia.

"As pessoas preferem empurrar os problemas para longe, criando barreiras como, por exemplo, classificar o problema como frescura, falta de fé ou coisa de gente à toa. São frases de efeito, respostas fáceis e prontas que não permitem a reflexão sobre aquela realidade, que é uma das doenças mais incapacitantes do mundo. Acredita-se que 15% da população do nosso país sofra com a depressão, mais de 30 pessoas cometem suicídio todos os dias em nosso país, mas muitos ainda preferem não falar sobre isso e afastar o assunto com essa postura fraca e tola de que a culpa é do próprio doente ou que o mal em si nem existe, é só um apelo por atenção ou drama", lamenta.

Aceti explica por que o depressivo precisa da ajuda de terceiros para se curar, que são fundamentais nesse processo.

"A depressão pode minar o nosso ânimo de uma hora para outra, deturpar a imagem que temos de nós mesmos e ofuscar nossos propósitos, tornando muito difícil ver um sentido em tudo, em estar aqui e permanecer. A chamada rede de apoio, que são os familiares, amigos, pessoas que convivem e se importam com alguém que tem depressão, são peças fundamentais para lidar com a doença, principalmente quando os sintomas surgem ou uma crise desponta. São eles que nos ajudam a lembrar que nós não somos os nossos sintomas, que a nossa percepção da realidade está comprometida, e que, por pior que pareça no momento, vai passar", descreve.

Desta linha de pensamento e ação surgiu o foco da iniciativa - intitulada Se você ama alguém que sofre… - que o filantropo conduz em parceria com o psicanalista Lenilson Ferreira e com a coordenação de Evelyn Murad. Os bate-papos, palestras e depoimentos estão sendo compilados em livro para que tais reflexões e soluções cheguem a um número ainda maior de pessoas.

Ele exalta a importância dos voluntários, o que inclui o serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento telefônico gratuito 24h em todo o país pelo número 188. Aliás, em um trocadilho oportuno, os voluntários chamam o CVV por sua pergunta habitual: Como Vai Você?

"A cada setembro, vejo cada vez mais gente aberta ao tema, instituições abraçando a campanha e fomentando o debate. Quando vejo que, hoje, jornalistas buscam dar visibilidade ao assunto, clínicas distribuindo os informativos e os bottons amarelos da campanha, quando olho para o convite que recebi da Câmara Municipal para falar em uma audiência pública sobre os caminhos que a cidade pode trilhar para lidar com este tema, vejo como seria inimaginável algo assim há 3, 5 ou 10 anos. Tenho certeza de que é só o começo, mas também estou certo de que já avançamos muito", conta Aceti, mencionando os broches com o sinal gráfico de ponto e vírgula , ao fundo amarelo, que significa a continuidade após breve pausa na escrita da própria história. Em outra leitura, o símbolo pode também representar um sorriso amarelo, quase ausente, se girarmos de lado a pontuação, que parecerá com dois olhos, um deles piscando. Para esta interpretação, o lema é: melhor um sorriso amarelo do que não sorrir.
O escritor e músico Marcelo Aceti, coordenador do Setembro Amarelo em Niterói - Divulgação


O contexto da pandemia de Covid-19 vem sendo apontado por diversos países e organizações científicas como um alerta para um aumento ainda maior nas ocorrências de suicídio e automutilação, devido ao agravo de riscos psicossociais, medo do contágio, ansiedade, isolamento social, luto e stress das tensões relativas à infecção. "Temos todos que olhar e ouvir as pessoas com mais amor e atenção", finaliza a psicoterapeuta Roberta Massot.
Para os munícipes que precisam de atendimento em saúde mental em nível ambulatorial, São Gonçalo possui duas equipes multiprofissionais especializadas que atuam na Clínica Gonçalense do Barro Vermelho e no PAM Coelho, compostas por psicólogos, psiquiatras, assistente social e terapeuta ocupacional. Os CAPS são divididos em três tipos – dois que atendem a população com problemas de saúde mental em geral, outros dois para crianças e adolescentes (CAPSI) e mais dois para aqueles que têm problemas com o uso de álcool e drogas (CAPS AD). 

Os atendimentos de primeira vez não necessitam de agendamento prévio e acontecem das 8h às 17h. O CAPS III do Centro e o CAPS AD III de Alcântara funcionam 24h para acolhimento dos usuários. “Essas unidades são destinadas ao acompanhamento de pessoas com transtornos mentais graves. Após a avaliação da primeira vez, a equipe multiprofissional define um projeto terapêutico que dirá se o usuário irá frequentar o serviço diariamente ou não. Os CAPS destinados aos usuários de álcool e outras drogas funcionam da mesma forma, porém atendem aqueles que têm desejo de tratamento”, informa o coordenador municipal de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Edmilson Pereira.

ENDEREÇOS DOS EQUIPAMENTOS

CAPS Paulo Marcos Costa
Rua Ladislau de Andrade 44, Mutondo
Telefones: 3856-1390 e 3856-2472

CAPS Francisco dos Santos Siqueira - 24h
Rua General Antônio Rodrigues 250, Centro
Telefone: 2607-5960

CAPS AD
Rua Coronel Serrado 1.543, Zé Garoto
Telefone: 3705-1554

CAPS AD Dr. Daniel Gomes da Silva - 24h
Rua Augusto Franco 52, Vila Três
Telefone: 3606-9224

CAPSI Zé Garoto
Rua Vereador Clemente Souza e Silva 222, Zé Garoto
Telefone: 2605-1909

CAPSI Dr. Joaquim dos Reis Pereira
Rua Jovelino de Oliveira Viana 274, Alcântara
Telefone: 2725-7724

Clínica Gonçalense do Barro Vermelho
Ambulatório Ampliado Nise da Silveira
Rua Heitor Levi 34, Barro Vermelho
Telefone: 3858-2675

PAM Coelho
Ambulatório Ampliado em Saúde Mental
Rua Cândido Reis 89, Coelho
 
Símbolo do Setembro Amarelo, o ponto e vírgula pode representar a continuidade após breve pausa na escrita da própria história ou, girando sua imagem na posição horizontal, olhinhos sem boca, mas com um sorriso amarelo - Divulgação / Marcelo Aceti
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Campanha nacional tem ações de orientação e encaminhamento para serviços públicos de saúde mental

A campanha deste ano tem o lema 'Agir salva vidas', alertando que uma conversa amiga, permeada de apoio e elogios sinceros, é capaz de evitar uma tragédiaDivulgação

SÃO GONÇALO - Um inimigo silencioso, muitas vezes subestimado, mas que é um risco à saúde pública: o suicídio. Foram 679 vidas perdidas somente no estado do Rio em 2020, muito possivelmente para doenças mentais que poderiam ter sido tratadas. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021 são alarmantes. O estudo indica 12.895 casos de suicídio em 2020, com leve crescimento comparado ao ano anterior (0,4%). Ou seja, no Brasil, uma pessoa tira a própria vida a cada 45 minutos, o que totaliza uma média de 35 pessoas por dia. O percentual fluminense diminuiu 7% em relação a 2019, mas ainda é assustador.

Estamos hoje no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/09), data escolhida pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção sobre este problema crescente e passível de prevenção. O Setembro Amarelo existe desde 2015 com o objetivo de frisar a importância de se falar sobre o assunto. A campanha deste ano tem o lema Agir salva vidas, alertando que uma conversa amiga, permeada de apoio e elogios sinceros, é capaz de evitar uma tragédia.

"Às vezes a pessoa pede socorro falando que está mal, que quer se matar e que não aguenta mais a vida. Só que muitas pessoas acham besteira, só por não compartilharem do mesmo sentimento. Tenha empatia e escute com atenção o que diz a pessoa, pois é um pedido de socorro”, orienta a psicóloga clínica gonçalense Roberta Massot, que atende no bairro Estrela do Norte.

Roberta pondera motivos como sentimentos de vergonha, culpa e dor. “Para acabar com a dor, a pessoa quer acabar com a vida. E isso não acontece da noite para o dia: vem de um histórico familiar, talvez bullying, fim de um relacionamento e até uma dispensa do trabalho. Precisamos ficar atentos aos sinais", clama ela.
A psicóloga clínica gonçalense Roberta Massot - Divulgação


Segundo o médico psiquiatra Ilton Castro, as vítimas estão relacionadas a casos de depressão, transtorno bipolar e abuso de drogas. “O suicídio é a materialização do sofrimento mental. Uma pessoa com comportamento suicida deixa rastros. Elas preferem se isolar, e quando interagem soltam frases de baixa autoestima. Frases como ‘eu não tenho valor’, ‘eu não posso’, ‘vocês viverão melhor sem mim’ sinalizam para a necessidade de ajuda profissional”, alerta.

O suicídio é hoje a terceira causa de mortes entre jovens no Brasil. Só fica atrás dos registros de violência e acidentes de trânsito. E o maior inimigo do problema é a desinformação.

"Muitas famílias ainda interpretam casos de depressão ou transtorno mental como opcionais. Um tabu que a sociedade só consegue vencer unida. Se uma pessoa sofre por problemas no coração causados por uma arritmia ou mesmo insuficiência cardíaca, ninguém questiona se a doença surgiu porque o paciente não tem Deus no coração ou está com tempo ocioso demais e deveria procurar um serviço. É preciso entender que, assim como o coração, o cérebro é um órgão e pode sofrer alterações no sistema nervoso central. Claro que este entendimento se alinha a uma análise multidisciplinar, que envolve contextos culturais, ambientais, sociais e emocionais para a conclusão de um diagnóstico”, afirma o especialista.
O psiquiatra Ilton Castro - Divulgação


O escritor, cerimonialista e músico Marcelo Aceti, que coordena ações do Setembro Amarelo em Niterói, diz que a sociedade ainda engatinha em questões sobre a saúde mental devido ao preconceito e à falta de empatia.

"As pessoas preferem empurrar os problemas para longe, criando barreiras como, por exemplo, classificar o problema como frescura, falta de fé ou coisa de gente à toa. São frases de efeito, respostas fáceis e prontas que não permitem a reflexão sobre aquela realidade, que é uma das doenças mais incapacitantes do mundo. Acredita-se que 15% da população do nosso país sofra com a depressão, mais de 30 pessoas cometem suicídio todos os dias em nosso país, mas muitos ainda preferem não falar sobre isso e afastar o assunto com essa postura fraca e tola de que a culpa é do próprio doente ou que o mal em si nem existe, é só um apelo por atenção ou drama", lamenta.

Aceti explica por que o depressivo precisa da ajuda de terceiros para se curar, que são fundamentais nesse processo.

"A depressão pode minar o nosso ânimo de uma hora para outra, deturpar a imagem que temos de nós mesmos e ofuscar nossos propósitos, tornando muito difícil ver um sentido em tudo, em estar aqui e permanecer. A chamada rede de apoio, que são os familiares, amigos, pessoas que convivem e se importam com alguém que tem depressão, são peças fundamentais para lidar com a doença, principalmente quando os sintomas surgem ou uma crise desponta. São eles que nos ajudam a lembrar que nós não somos os nossos sintomas, que a nossa percepção da realidade está comprometida, e que, por pior que pareça no momento, vai passar", descreve.

Desta linha de pensamento e ação surgiu o foco da iniciativa - intitulada Se você ama alguém que sofre… - que o filantropo conduz em parceria com o psicanalista Lenilson Ferreira e com a coordenação de Evelyn Murad. Os bate-papos, palestras e depoimentos estão sendo compilados em livro para que tais reflexões e soluções cheguem a um número ainda maior de pessoas.

Ele exalta a importância dos voluntários, o que inclui o serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece atendimento telefônico gratuito 24h em todo o país pelo número 188. Aliás, em um trocadilho oportuno, os voluntários chamam o CVV por sua pergunta habitual: Como Vai Você?

"A cada setembro, vejo cada vez mais gente aberta ao tema, instituições abraçando a campanha e fomentando o debate. Quando vejo que, hoje, jornalistas buscam dar visibilidade ao assunto, clínicas distribuindo os informativos e os bottons amarelos da campanha, quando olho para o convite que recebi da Câmara Municipal para falar em uma audiência pública sobre os caminhos que a cidade pode trilhar para lidar com este tema, vejo como seria inimaginável algo assim há 3, 5 ou 10 anos. Tenho certeza de que é só o começo, mas também estou certo de que já avançamos muito", conta Aceti, mencionando os broches com o sinal gráfico de ponto e vírgula , ao fundo amarelo, que significa a continuidade após breve pausa na escrita da própria história. Em outra leitura, o símbolo pode também representar um sorriso amarelo, quase ausente, se girarmos de lado a pontuação, que parecerá com dois olhos, um deles piscando. Para esta interpretação, o lema é: melhor um sorriso amarelo do que não sorrir.
O escritor e músico Marcelo Aceti, coordenador do Setembro Amarelo em Niterói - Divulgação


O contexto da pandemia de Covid-19 vem sendo apontado por diversos países e organizações científicas como um alerta para um aumento ainda maior nas ocorrências de suicídio e automutilação, devido ao agravo de riscos psicossociais, medo do contágio, ansiedade, isolamento social, luto e stress das tensões relativas à infecção. "Temos todos que olhar e ouvir as pessoas com mais amor e atenção", finaliza a psicoterapeuta Roberta Massot.
Para os munícipes que precisam de atendimento em saúde mental em nível ambulatorial, São Gonçalo possui duas equipes multiprofissionais especializadas que atuam na Clínica Gonçalense do Barro Vermelho e no PAM Coelho, compostas por psicólogos, psiquiatras, assistente social e terapeuta ocupacional. Os CAPS são divididos em três tipos – dois que atendem a população com problemas de saúde mental em geral, outros dois para crianças e adolescentes (CAPSI) e mais dois para aqueles que têm problemas com o uso de álcool e drogas (CAPS AD). 

Os atendimentos de primeira vez não necessitam de agendamento prévio e acontecem das 8h às 17h. O CAPS III do Centro e o CAPS AD III de Alcântara funcionam 24h para acolhimento dos usuários. “Essas unidades são destinadas ao acompanhamento de pessoas com transtornos mentais graves. Após a avaliação da primeira vez, a equipe multiprofissional define um projeto terapêutico que dirá se o usuário irá frequentar o serviço diariamente ou não. Os CAPS destinados aos usuários de álcool e outras drogas funcionam da mesma forma, porém atendem aqueles que têm desejo de tratamento”, informa o coordenador municipal de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Edmilson Pereira.

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Telefone: 2607-5960

CAPS AD
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Telefone: 3705-1554

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Telefone: 3606-9224

CAPSI Zé Garoto
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Telefone: 2605-1909

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Telefone: 2725-7724

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Ambulatório Ampliado Nise da Silveira
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Telefone: 3858-2675

PAM Coelho
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