Além da exposição, os alunos também fizeram apresentações de dança e leitura.Divulgação Ascom PMSG - Foto: Renan Otto

Com o objetivo de unir os profissionais e trocar ideias pedagógicas, a Secretaria de Educação de São Gonçalo promoveu, na última quarta-feira (28), a 1ª Mostra Integrada de Ações Colaborativas da Educação da Rede Municipal, onde 84 escolas expuseram as suas formas criativas e inclusivas de ensinar. Os materiais trabalham, entre outras coisas, a coordenação visomotora, a memória, a concentração e a criatividade. Além da exposição, os alunos também fizeram apresentações de dança e leitura.


Ao utilizar diversos métodos pedagógicos e construir materiais com a ajuda de alunos, as escolas se reinventam com a intenção de ensinar o aluno, deficiente ou não, de maneira lúdica e assertiva.
A professora da Sala de Recursos da Umei George Savalla Gomes – Palhaço Carequinha, que fica no Barro Vermelho, Isabela Abrantes, entende que construir o material com o auxílio dos alunos faz com que eles se apropriem e se interessem ainda mais.


“Todo o aprendizado que utiliza a ludicidade faz com que a criança aprenda com mais facilidade. É importante usar materiais do cotidiano deles, como, por exemplo, tampinhas de garrafa. Através da criatividade, a gente consegue ter o pleno desenvolvimento da criança, trabalhando a atenção e a concentração. Nosso trabalho é em cima da potencialidade de cada aluno, desenvolvendo isso, a gente vai sanando as necessidades”, contou a professora.



Hebe de Almeida é mãe da aluna Talita, de 4 anos, que estuda da UMEI José Calil Abuzaid, em Vista Alegre, e prestigiou o evento. Segundo ela, esse material lúdico exposto é muito importante, tanto para o aluno que possui deficiência, quanto para os que não possuem. Ela também acredita que a inclusão começa entre as crianças, com todos os alunos juntos fazendo as atividades.



“A minha filha não tem deficiência, mas eu acompanho na UMEI todo o trabalho feito na sala de recursos, toda a criatividade com que as atividades são feitas, para deficientes ou não. Eu sinto que minha filha aprende melhor. Além disso, é muito importante promover a inclusão, o contato e a interação social entre as crianças”, afirmou a mãe.