Os serviços se concentram na parte estrutural da ponte e montagem de treliças Foto Divulgação
Os trabalhos estão acelerados e, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), os serviços se concentram na parte estrutural da ponte (envolvendo lajes de continuidade armadas e concretadas), montagem de treliças de lançamentos, além da instalação de barreiras e guarda-corpos.
Em postagem no portal do governo estadual, o DER avalia que, com a previsão de um período sem tantas chuvas fortes, a expectativa é que as obras, que começaram em fevereiro, não tenham mais interrupções em seu cronograma. “Ao todo, serão gastos mais de R$ 40 milhões para finalizar o projeto”.
O projeto aponta que, com 16,2 metros de largura, a ponte tem 35 pilares, sendo 17 no trecho sobre o Rio Paraíba do Sul, 14 em São João da Barra – onde a estrutura fica entre a intersecção com a BR-356 (próxima ao Trevo do Açu) - e quatro em São Francisco do Itabapoana, na RJ-194, na localidade Campo Novo.
Estudos sobre a construção concluem que “a estrutura de 1.344 metros, que encurtará a viagem entre os dois municípios em até 80 quilômetros, vai beneficiar milhares de produtores rurais e promete alavancar o turismo local”.
A estimativa é de que mais de um milhão de pessoas serão beneficiadas após a conclusão dos trabalhos, sem contar os empregos gerados a partir do desenvolvimento do Porto do Açu. “Moradores de Campos dos Goytacazes também serão contemplados com a intervenção, que servirá como uma das principais rotas de escoamento de diversos produtos”.
O governador Cláudio Castro – que esteve em Campos duas vezes nesta semana – analisa que a conclusão da ponte é um capítulo importante no processo de recuperação econômica do Norte e Noroeste e, consequentemente, do estado do Rio de Janeiro.
“Tirar essa obra do papel é um orgulho imenso para o governo do Estado”, diz o governador. Outro fator importante avaliado é que a construção também facilitará o escoamento de produção do polo de fruticultura e das usinas de cana-de-açúcar instaladas no Norte Fluminense.
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