Durante reunião, a pauta sobre o problema em São João da Barra foi retratado em detalhes Foto Divulgação

São João da Barra - Fenômeno que ocorre há décadas na praia de Atafona, em São João da Barra, ao norte do Estado do Rio de Janeiro, o avanço do mar já tomou parte da localidade, destruindo centenas de imóveis. Vários estudos já foram feitos em busca de solução, mas, efetivamente, nenhuma ação pode ser desenvolvida, principalmente por falta de recursos financeiros.
O assunto foi pauta prioritária nesta quinta-feira (05) na Assembleia Legislativa (Alerj), colocado pelo deputado Bruno Dauaire. Não é a primeira vez que isso ocorre, porém, o parlamentar acredita que agora possa ter desdobramento satisfatório, “estando sendo dado um passo importante para acabar com esse dilema que afeta a população de Atafona”.
O otimismo surge de reunião, nesta quinta-feira, de Bruno Dauaire com o presidente da Alerj, Andre Ciciliano, da qual participaram representantes da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Secretaria Nacional de Portos e o ex-prefeito sanjoanense Betinho Dauaire. Todo o quadro foi atualizado e reforçadas as propostas em buscas de recursos para as obras já projetadas.
De acordo com o deputado, após a explanação feita por ele sobre as consequências e da exposição do estudo de viabilidade técnica, o presidente da Alerj, assumiu o compromisso de buscar os procedimentos legais que o permita transferir o recurso para atualizar o projeto de contenção do avanço do mar na localidade.
“André Ciciliano prometeu que superado essa fase, irá trabalhar junto conosco. para buscar uma boa parte dos recursos para custear a obra”, informa Bruno Dauaire, avaliando que a reunião foi positiva: “o comprometimento do presidente Andre é total, o próximo passo será atualizar o projeto que é de 2015 e buscar os meios legais para essa transferência financeira”.
Distrito de São João da Barra, divisa com São Francisco do Itabapoana, Atafona fica a uma distância de 3 km da sede do município. Estudos mostram que “a erosão extrema, coloca a localidade entre os 4% do litoral mundial onde o mar avança mais de 5 metros por ano”. Vários quarteirões já foram tomados durante mais de quatro décadas.