De acordo com o Ministério da Saúde, as manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros gravesReprodução/Internet
O setor de Vigilância em Saúde ressalta que a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira. Sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas.
O período de incubação da doença, ou seja, intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 e 14 dias após a exposição a situações de risco. Os alagamentos propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.
TRATAMENTO
SINTOMAS
Os principais sintomas da fase precoce são:
Dor de cabeça;
Dor muscular, principalmente nas panturrilhas;
Falta de apetite;
Náuseas/vômitos;
Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse, mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço, aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.
Manifestações na fase tardia da doença:
Síndrome de Weil - tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias;
Síndrome de hemorragia pulmonar - lesão pulmonar aguda e sangramento maciço;
Comprometimento pulmonar - tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica;
Síndrome da angústia respiratória aguda – SARA;
Manifestações hemorrágicas – pulmonar, pele, mucosas, órgãos e sistema nervoso central.
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