Maira de Jaime ao lado do seu vice, Marcos João, durante reunião de campanhaFoto: Reprodução / Redes Sociais

SILVA JARDIM – O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) encaminhou o processo de recurso da candidata Maira de Jaime (PROS) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve julgar a situação do partido somente depois das eleições. A decisão coloca em dúvida se os votos recebidos pela candidata, na eleição suplementar de Silva Jardim, no interior do Rio, serão validados ou não no dia da votação.
Maira chega para a eleição em situação parecida a de seu esposo, Jaime Figueiredo, que chegou ao pleito de 2020 com recurso a ser julgado pelo TSE, recebeu mais votos, porém teve candidatura indeferida pelo tribunal e a eleição na cidade foi anulada, levando a um novo pleito, que acontece nesse fim de semana para definir quem será o novo chefe do Poder Executivo.
Após o TRE-RJ marcar a data para a eleição suplementar, Jaime Figueiredo foi impedido de entrar na disputa por ter sido o causador da anulação da eleição de 2020, e lançou sua esposa Maira como candidata. Sua esposa, entretanto, sofreu indeferimento de candidatura pela juíza Daniella Correia da Silva da 63ª Zona Eleitoral. O TRE, porém, considerou que a chapa da candidata estaria apta para disputa, e agora enviou o processo ao TSE.
Problema que se arrasta
A cidade terá de passar por novas eleições, em detrimento da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que anulou os votos recebidos pelo então candidato Jaime Figueiredo (PROS), esposo de Maira, mais votado no pleito de 2020. De acordo com o TSE, o PROS não possuía CNPJ válido no município de Silva Jardim na data da sua convenção partidária.