Buscando a reeleição, Claudio Castro reúne empresários e lideranças políticas em Teresópolis
Durante encontro, prefeito Vinicius Claussen pede a governador do Rio hospital estadual no município
Em entrevista exclusiva ao DIA, governador Claudio Castro fala de propostas para reeleição, ao lado do prefeito de Teresópolis, Vinicius Claussen - Beatriz Madeira
Em entrevista exclusiva ao DIA, governador Claudio Castro fala de propostas para reeleição, ao lado do prefeito de Teresópolis, Vinicius ClaussenBeatriz Madeira
Nesta 2f, 05/09, o governador do Rio de Janeiro Claudio Castro subiu a serra e discursou para uma plateia formada por vários líderes de Teresópolis, além de vereadores, secretários municipais e deputados. Respondendo ao pedido do prefeito Vinicius Claussen sobre a criação de um hospital estadual no município, Claudio Castro disse contar com a ajuda do relator do orçamento, deputado federal Hugo Leal, na liberação da verba.
Em discurso, Vinicius Claussen destacou a necessidade de Teresópolis possuir o próprio hospital como forma de evitar o deslocamento para a capital ou mesmo para municípios próximos em busca de atendimento. O prefeito disse ainda que uma unidade hospitalar de grande porte atenderia também a pelo menos 14 cidades vizinhas, evitando o deslocamento para a capital.
Em entrevista exclusiva ao DIA, o governador respondeu a perguntas sobre saúde, educação, funcionalismo público e segurança pública.
O DIA:Como o sr. pretende resolver o desequilíbrio entre os servidores ativos e inativos do Estado?
Claudio Castro: Já está sendo resolvido. Nesse sentido, a reforma da Previdência está sendo fundamental. É equilibrando as contas. Isso é uma herança que pegamos. O que precisamos fazer é organizar as finanças para que este déficit possa ser suportado pelo orçamento. E ficar reformando a previdência a toda hora é uma injustiça para aqueles que contribuíram durante anos.
O DIA:Durante a pandemia, a Prefeitura de Teresópolis decretou o rodízio de CPF. Como o sr. viu esta medida?
Claudio Castro: O que nós conversamos à época é que nós teríamos medidas balizadoras para todos e que não cabia ao Estado ficar normatizando para os municípios. Criamos normas de circulação no que iria abrir no nível macro, e aquilo que era pontual a cada município, haveria o respeito à decisão de cada um.
O DIA:O sr. falou sobre o último concurso para Polícia Civil, mas a Polícia Militar está sem concurso desde 2014. Como o sr. pretende resolver esta situação?
Claudio Castro: Eu já liberei. Já está com a Polícia Militar para eles terminarem o edital e entregarem. Toda a parte do governador já está autorizada. Cabe agora à própria Polícia Militar a liberação do concurso.
O DIA: Como o sr. pretende reavivar os Cieps?
Claudio Castro: A gente está renovando a educação. Esses 50 Cieps que virarão Etecs, é a forma que a gente faz de vocacionar as escolas. Quanto mais vocacionadas as escolas forem, seja com militarismo, com tecnologia, esportes, cultura, mais elas vão gerar interesses nos alunos.
Claudio Castro destacou que, ao assumir o governo do Estado, encontrou crises em todas as áreas, mas, segundo ele, “a pior crise foi a crise de credibilidade. Era a crise das crises. O povo do Rio tinha perdido a esperança.” O governador citou o desequilíbrio no pacto federativo, punindo o Estado do Rio como o maior prejudicado entre os estados.
Preocupado com a recuperação da economia, o prefeito de Teresópolis afirmou que “90% das empresas teresopolitanas são abertas em 3 horas, graças à sala do empreendedor.”, ressaltando o projeto do Estado para incentivar o empreendedorismo. Vinicius Claussen lembrou dos investimentos do governador no município, como o Segurança Presente, o Asfalto Presente e a reforma da Faetec.
Entre os presentes estavam o vereadores Gustavo Simas, candidato a deputado federal, Amós, candidato a deputado estadual, vereadora Érika Marra, vereador Paulinho Nogueira, líder do governo na Câmara Municipal de Teresópolis, os deputados estaduais André Correia e Alexadre Freitas, o candidato a deputado federal Nilton Salomão.
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