Volta Redonda - Nesta quinta-feira, dia 24, Volta Redonda terá uma ação pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Uma equipe do Centro de Doenças Infecciosas (CDI) fará uma ação educativa e de rastreio da doença na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Santo Agostinho, a partir das 13h.
A intenção com a iniciativa é mostrar a importância do diagnóstico precoce e o tratamento correto para evitar a transmissão da tuberculose, como explica a coordenadora do Programa de Combate a Tuberculose do CDI, Paloma Braga, estará presente na atividade e contará com a colaboração da equipe da unidade.
“Vamos tirar dúvidas sobre a doença, realizando o rastreio e identificando sintomáticos respiratórios. Toda população está convidada a participar. A UBSF Santo Agostinho foi escolhida para sediar a ação, por ser a segunda unidade com mais números de casos de Tuberculose do município, de acordo com os dados de 2021”, falou Paloma.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os sintomas mais frequentes da doença no adulto são: tosse com ou sem escarro por mais de três semanas, mas podem ser observados febre (mais frequente ao anoitecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.
Ainda de acordo com a SMS, caso a pessoa apresente os sintomas, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para avaliação profissional e encaminhamento para exames de diagnóstico. Se comprovada, a unidade irá encaminhar o paciente para o Centro de Doenças Infecciosas (CDI) para tratamento pelo Programa de Controle da Tuberculose (PCT). Atualmente, 126 pacientes estão em tratamento na cidade.
Durante o processo de atendimento, o paciente passará por consultas periódicas e receberá os medicamentos distribuídos gratuitamente pela rede pública de saúde.
A SMS destaca que a tuberculose tem cura, desde que tratada o mais rápido possível, adequadamente e por um período mínimo de seis meses, sem interrupção. O tratamento não deve ser abandonado, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.
A tuberculose é uma doença causada por uma bactéria que atinge principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, tais como ossos, rins e outros. A transmissão ocorre pelo ar, quando o doente com tuberculose no pulmão tosse, espirra ou fala, espalha bacilos no ambiente que podem ser aspiradas por outras pessoas.
A equipe do CDI para evitar a transmissão, também faz o rastreamento entre os contatos intradomiciliares do paciente. O doente ainda é orientado a cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, como também manter a casa bem ventilada, para entrada de ar e sol.
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