Volta Redonda - Um novo serviço de análises clínicas e um laboratório central são oferecidos para a população de Volta Redonda. Estruturas laboratoriais foram preparadas nas seguintes unidades de saúde: Hospital Dr. Munir Rafful (Retiro), São João Batista (HSJB), Doutor Nelson Gonçalves (antigo Cais Aterrado) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santo Agostinho.
O novo laboratório central fica na Rua Deputado Geraldo Di Biase, nº 174, perto da sede do Corpo de Bombeiros, no bairro Aterrado. A unidade faz a coleta de material e a entrega de resultados. A prefeitura ressalta que gestão da empresa Biomega, contratada pelo período de um ano, por meio de licitação, garante maior agilidade e segurança à rede e saúde do município.
A secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, disse que a contratação do serviço foi necessária, já que o laboratório municipal não conseguia atender a demanda de toda a rede. Além disso, as normas regulatórias da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigem que hospitais que fazem a internação de pacientes tenham laboratórios.
“Os hospitais e a rede de emergência/urgência estavam sem laboratórios. Tínhamos uma dificuldade grande de fazer a logística das amostras, carregando elas para lá e para cá. Isso traz riscos aos resultados e a legislação não permite hospital sem laboratório. Já conhecíamos essa modalidade de negócio, que gera uma economia de escala e todos os grandes municípios usam. Isso traz sustentabilidade à rede de saúde da cidade. A análise clínica possui um volume muito grande e é preciso pensar estratégias que tragam economia”, explicou Conceição.
Segundo a coordenadora geral da Biomega em Volta Redonda, Ariane Rubakc, o novo laboratório central visa oferecer mais conforto, agilidade e segurança na realização dos exames.
“Um dos principais benefícios é o local disponibilizado aos pacientes. Todo o fluxo foi pensado para que a pessoa seja atendida da forma mais rápida e melhor possível. Temos um setor de triagem, onde todo o material é identificado com o nome do paciente, o que evita qualquer tipo de troca. Trabalhamos com a bioquímica seca, que até então só havia em hospital particular. É uma tecnologia nova, mais avançada e que garante maior segurança para o médico poder fazer o diagnóstico correto”, falou Ariane.
O proprietário da rede Biomega em Volta Redonda, Eduardo Cardoso, ressaltou que a montagem da estrutura do laboratório central, amplo e com ambiente climatizado, tem o objetivo de atender a toda a população.
“No município havia uma grande dificuldade, muitas das vezes pela estrutura física, que não comportava o número de pessoas - o paciente ficava em pé, do lado de fora da unidade. Então nós criamos uma estrutura para dar o acolhimento ao paciente. Ele é atendido com rapidez; sentado, em um ambiente climatizado. Feito o cadastro dele, há um código de barras com toda a rastreabilidade dos exames. E o sistema todo interfaceado. Não tem erro, não tem troca de material. O paciente pode acessar o resultado pela internet; da casa dele ou do celular”, pontuou Eduardo.
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