Servidores de Volta Redonda recebem capacitação para acolhimento de mulheres negras e LGBTQIA+
Aula inaugural aconteceu nesta quarta, dia 20, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho
Objetivo é preparar os servidores públicos para o acolhimento das mulheres negras e LGBTQIA+ - Geraldo Gonçalves
Objetivo é preparar os servidores públicos para o acolhimento das mulheres negras e LGBTQIA+Geraldo Gonçalves
Volta Redonda - A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda lançou a capacitação “Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha: Igualdade e Diversidade" para servidores públicos. A primeira reunião ocorreu no auditório da UFF (Universidade Federal Fluminense), campus Aterrado, na tarde desta quarta-feira, dia 20.
Participaram do encontro profissionais das secretarias municipais de Ação Comunitária (Smac) e Saúde (SMS). A ação marca o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra e Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorados no dia 25 de julho. O objetivo é preparar os funcionários para o acolhimento das mulheres negras e LGBTQIA+, como explica a coordenadora da Divisão de Igualdade Racial da SMDH, Juliana Sampaio.
“Vamos promover encontros periódicos com profissionais de todas as secretarias, iniciando pela Smac, Saúde e Educação. Sabemos que esta parcela da sociedade apresenta maior vulnerabilidade em relação às outras e precisamos preparar o serviço público para atendê-las com excelência. Com esta capacitação, ajudamos a construir uma cidade antirracista, desconstruindo preconceitos no acolhimento”, disse a coordenadora.
As palestras foram ministradas pela assistente social, Tatiana Figueiredo Ferreira Conceição, que é especialista em saúde da criança e do adolescente adoecidos e em saúde mental e atenção psicossocial, com atuação em instituição de acolhimento para crianças no município de Itaguaí; da psicóloga Juliana Gomes da Silva, que atua em políticas públicas de assistência social em Nova Iguaçu, onde é superintendente de Proteção Social Básica; da enfermeira Juliana Oliveira, que trabalha na rede pública de Resende e é ativista em movimentos negros, afro religiosos, políticos, sociais e LGBTQIA+.
Amanda de Oliveira Gonçalves que atua no setor de Vigilância Sócio Ambiental da Smac, participou da capacitação e comentou sobre a importância da capacitação.
“É importante sensibilizar os servidores no acolhimento à mulher negra e LGBTQIA+”, destacou Amanda.
Já a unidade da Atenção Primária em Saúde Água Limpa I enviou quatro profissionais da equipe: Fabiane Barbosa, Adriana de Andrade Guimarães, Tatiana Momtesso e Michele de Oliveira. Fabiane ressaltou que trabalham na porta de entrada da rede de saúde, onde o acolhimento é ainda mais importante.
“É importante estar atento para receber as pessoas em maior situação de vulnerabilidade para que se sintam acolhidos e inseridos no sistema”, citou Fabiane.
Ainda participaram do evento representantes do Centro de Cidadania LGBT do Médio Paraíba, que faz parte da rede de assistência social do Estado do Rio de Janeiro; e estudantes de psicologia da UFF que fazem o estágio “Cidade, Cultura e Coletivos” e sugeriram uma atividade interativa com o público para responderem à pergunta: “Onde essa discussão te toca?”.
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