De junho de 2021 a novembro deste ano foram 9.213 operações pelo SUS (Sistema Único de Saúde)Divulgação/Secom PMVR

Volta Redonda - O projeto ‘Revi-VER’, da Secretaria de Saúde de Volta Redonda, realizou esta semana a última etapa de cirurgias de catarata de 2022. De junho de 2021 a novembro deste ano foram 9.213 operações pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, milhares de pessoas voltaram a enxergar e agora têm uma nova vida.
Uma das beneficiadas foi a moradora do bairro Vila Mury, Maria José Marques, que operou um dos olhos. Esta semana ela esteve na Ilha São João, fazendo a revisão da cirurgia e falou sobre como foi voltar a enxergar melhor. “No dia que eu fiz, notei um clarão e eu já pude ver melhor. Este trabalho das cirurgias é muito bom”, elogiou.
O morador do Retiro, Geraldo de Souza, de 69 anos, operou o olho direito há cerca de um mês e está prestes a realizar a cirurgia na segunda vista.
“No dia 8 de outubro eu operei, e 45 dias depois voltei a enxergar 100%. Sem dúvidas é um projeto muito bom, confiável demais”, disse ele, recomendando que quem sofre com a catarata procure o DIPA (Departamento de Informação, Programação e Avaliação), que fica na sede da Secretaria de Saúde, no antigo hospital Santa Margarida, no bairro Niterói, para se submeter à cirurgia.
Aos 90 anos, Vicente Ponciano dos Santos destacou que se a cirurgia não fosse pelo SUS, não teria como pagar e destacou a qualidade do atendimento. “Se eu fizesse no particular seria R$ 5,5 mil, para mim que sou aposentado, fica muito caro. Enquanto tiver este projeto maravilhoso, é bom para quem precisa procurar logo”, comentou ele que é morador do São Luiz.
A aposentada Maria das Graças Pereira contou que antes da cirurgia tinha dificuldades para enxergar. “Estava horrível. Tudo embaçado. Espero que (após a cirurgia) melhore muito. Vou fazer até coisa que não devia, mas vou fazer. Porque o melhor da vida é enxergar e estar bem de saúde”, divertiu-se ela.
Maria Aparecida Santana contou que com a catarata sofria com a visão embaçada e ficava impedida de fazer atividades do dia a dia. “Sem poder dirigir, muito ruim. Agora, mesmo com apenas um olho operado é outra vida, completamente diferente”, comemorou.
O aposentado José Pereira Lima aguardava ansioso pela operação no segundo olho. “Já dirijo melhor com a cirurgia feita em um dos olhos, espero que no segundo eu possa enxergar ainda mais”, disse ele, esperançoso na melhora da qualidade de vida.
Projeto segue realizando cirurgias no ano que vem
Todas as operações ocorrem em um caminhão adaptado que funciona como centro cirúrgico, na Ilha São João. As pessoas que já fizeram cadastro para cirurgia de catarata não precisam ir ao DIPA para renovar a solicitação. Todos que estão na fila de espera serão convocados para fazer o procedimento, através de comunicação oficial da Secretaria de Saúde. A prefeitura ressalta que não há orientação para que as pessoas procurem atendimento diretamente na Ilha São João.
“Tem muitos pacientes que fizeram em uma vista só e ainda aguardam pela segunda cirurgia. Vamos realizar uma pausa agora no final do ano, mas retornaremos no ano que vem. Dentro da nossa demanda, ele será um projeto permanente. E foi realmente um 'gol de placa'”, destacou o vice-prefeito Sebastião Faria.