Eletronuclear assinou contrato de R$ 300 milhões para retomada das obras paralisadas em 2016
As obras de Angra 3 consumiram até o momento R$ 7,8 bilhões e estima-se que mais R$ 10 bi serão necessários para seu término - Foto: Divulgação Eletronuclear
As obras de Angra 3 consumiram até o momento R$ 7,8 bilhões e estima-se que mais R$ 10 bi serão necessários para seu términoFoto: Divulgação Eletronuclear
Angra dos Reis - A Eletronuclear assinou ontem (9) o contrato com o consórcio vencedor da licitação para a retomada das obras da usina nuclear Angra 3, paralisadas desde 2016. Serão investidos cerca de R$ 300 milhões na construção do prédio do reator e de outros prédios de segurança. Com o contrato assinado, o consórcio começará a mobilizar o canteiro de obras para, em data ainda a ser definida, reiniciar a construção da usina.
Entre as principais medidas desta fase da obra está a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3 e a montagem eletromecânica da usina, que inclui o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis (urânio enriquecido).
Após a finalização desta fase será realizada outra licitação para contratar a empresa ou o consórcio que vai finalizar as obras civis e a montagem eletromecânica da usina. De acordo o ministério de Minas e Energia, a previsão é que a usina esteja concluída em 2026.
Segundo a Eletronuclear, as obras de Angra 3 consumiram até o momento R$ 7,8 bilhões e estima um custo total de R$ 17 bi até que a obra seja concluída.
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