As crianças acolhidas participam de atividades pedagógicas, lúdicas e recreativasFoto: Divulgação PMAR
- Queremos que as crianças saiam do ambiente tão triste neste momento. Dessa forma, também incentivamos que elas convivam umas com as outras, o que é muito importante em uma situação tão tensa -, explicou Paulo Fortunato, secretário de educação.
Pelo menos 15 profissionais da unidade que têm facilidade de acesso à creche estão envolvidos na iniciativa. Sabrina Ribeiro, estagiária da rede municipal de Educação, é uma das voluntárias que dedica a maior parte do dia em apoio ao acolhimento das crianças.
- Não consigo dormir desde o final de semana, imaginando a dor dessas famílias. Estar aqui e rezar por todos é o mínimo que posso fazer para ajudar -, ressaltou a jovem, que mora perto da unidade.
A preocupação de Daniele Mendonça foi um pouco amenizada ao ver os dois filhos, uma menina de 4 anos e um menino de 2, assistidos. Desde sábado ela está abrigada em uma escola do bairro.
- Fico mais tranquila sabendo que meus filhos estão em um local seguro, bem alimentados e cuidados durante o dia -, disse ela, que está usando o tempo livre para providenciar a documentação para ingressar com o pedido de Auxílio Moradia. A casa de Daniele foi uma das atingidas pelo deslizamento de terra em Monsuaba.
Diariamente, das 8h às 16 horas, as crianças acolhidas recebem quatro refeições, participam de atividades pedagógicas, lúdicas e recreativas. Após o jantar e o banho, no final da tarde, os pequenos retornam para o abrigo junto aos familiares.
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