Simulado de evacuação das casas em área de risco na Praia do Aventureiro.Divulgação/ PMAR
– Estamos aqui em função das chuvas que ocorreram em abril deste ano. O Aventureiro, até então, não tinha áreas de risco, mas hoje tem, assim como áreas interditadas em função do volume de chuva recorde deste ano. Viemos orientar a população sobre como conviver com esse risco – explicou o secretário.
As reuniões com os moradores do Aventureiro aconteceram na Capela Santa Cruz, ponto de apoio para chuvas fortes. Como não existem sirenes na localidade, a partir de agora, os próprios moradores criarão a maneira com que vão se organizar para seguir ao ponto de apoio numa situação de emergência.
– Isso representa uma novidade em termos de Núcleo de Proteção e Defesa Civil, onde, a partir da identificação de uma suposta emergência, os próprios moradores irão auxiliar uns aos outros quanto à necessidade de saírem de suas casas e buscar proteção no ponto de apoio – conta o diretor de Integração Comunitária da Defesa Civil, Marcelo Lopes.
Os moradores puderam tirar suas dúvidas a respeito do exercício de saída das residências da população em área de risco e a Defesa Civil fez a colocação das placas de rota segura. Os profissionais do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais de Angra dos Reis (Cemaden-AR) falaram sobre os avisos de emergência para a comunidade através do celular, que serão feitos a partir de um grupo montado no aplicativo Whatsapp entre a Defesa Civil e os mais de 100 moradores do Aventureiro. Como a comunidade não tem sinal de telefone, inviabilizando mensagens SMS, a solução foi utilizar a internet via satélite para fazer a comunicação entre todos os envolvidos.
No simulado de evacuação os moradores das casas em área de convivência com os riscos utilizaram com êxito a rota segura, direcionada pela Defesa Civil. Além dos encontros com a comunidade, O órgão também anunciou está fornecendo treinamento aos profissionais do INEA relação à leitura dos pluviômetros instalados no Aventureiro, o que vai oferecer dados de identificação de cenários com riscos climáticos à população do local e também aos turistas que frequentam a localidade.
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