Mulher denuncia fotógrafo por agressão em Arraial do Cabo
Suspeito nega as acusações e diz que está sendo alvo de perseguição
Amanda Botelho, de 26 anos, afirma ter sido agredida com socos, chutes e pontapés - Foto: Amanda Botelho / Arquivo pessoal
Amanda Botelho, de 26 anos, afirma ter sido agredida com socos, chutes e pontapésFoto: Amanda Botelho / Arquivo pessoal
Por O Dia
ARRAIAL DO CABO – Uma mulher fez uma publicação nas redes sociais, relatando ter sido agredida por um fotógrafo, após um desentendimento com ele, no último sábado (3), em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. O suspeito nega as acusações e afirma que está sendo alvo de perseguição. A vítima, Amanda de Sena Lima Botelho, de 26 anos, que também trabalha como fotógrafa, contou que foi agredida com socos, chutes e pontapés, em uma tabacaria localizada na Praça do Cova, no bairro Praia dos Anjos.
No relato divulgado na internet, a vítima desabafou: “Fui agredida em local público pelo indivíduo Marco Lucirio mais conhecido como 'Marquin' guia/fotógrafo do passeio de barco. Registrei ocorrência e devidas providências serão tomadas! Simpatia forjada, todos precisam saber quem é esse merda que bate em mulher”, escreveu a jovem, ao divulgar uma foto do suspeito pelas agressões.
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Em uma entrevista ao O DIA, a vítima contou que era amiga do agressor e que tudo começou depois que ela procurou a família dele e pediu ajuda para retirá-lo das drogas, depois de descobrir que ele estaria viciado em entorpecentes. “Nós nos conhecemos há cerca de um ano e nos últimos meses soube que ele tinha começado a usar cocaína, então procurei uma prima dele e a namorada para pedir ajuda, mas ele ficou sabendo e ficou muito revoltado comigo, e veio até a tabacaria em que eu estava e já chegou me espancando”, afirmou Amanda.
Após as agressões, segundo a vítima, testemunhadas por pessoas que estavam no local, ela procurou a 132ª Delegacia Policial e fez o registro de ocorrência contra o fotógrafo, por lesão corporal. Amanda então foi orientada pela Polícia Civil a fazer o exame de corpo de delito, mas disse que não conseguiu atendimento, nas três vezes em que procurou o Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, cidade vizinha.
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“A Polícia Civil pediu que eu fizesse o exame de corpo de delito, eu fui ao IML de Cabo Frio três vezes, já que em Arraial não tem, mas não consegui fazer o exame, porque a unidade estava sem médico. Eu vou retornar amanhã [quarta-feira], que é quando eles garantiram que teriam médico”, disse a jovem, nesta terça-feira (6).
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento onde a jovem afirma que as agressões aconteceram, podem ajudar a esclarecer o caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil. O delegado titular da 132ª Delegacia Policial, Ruchester Marreiros, afirmou que prefere não se manifestar sobre o caso, por enquanto.
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O QUE DIZ O SUSPEITO
Procurado pelo O DIA, o fotógrafo de 28 anos, suspeito pelas agressões, disse que vinha sofrendo perseguições de Amanda, desde quando ele parou de chamá-la para trabalhar como fotógrafa em alguns barcos de passeio pelos quais ele é responsável.
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“Nesse mesmo dia que ela relata ter sido agredida, ela e a própria irmã brigaram lá em praça pública. Tem várias testemunhas aí do ocorrido. Eu tenho as mensagens aqui de tudo o que ela falou pra minha família e as medidas já estão sendo tomadas”, afirmou o rapaz, acrescentando que não é usuário de drogas, e que ainda não prestou depoimento na delegacia.
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