Com novo coletor de admissão, partida a frio sem tanquinho, sistema start&stop que desliga o motor nos sinais fechados, indicador de troca de marchas, alternador que só demanda potência quando a bateria ‘pede’, pneus de baixa resistência ao rolamento, óleo mais fino, entre outras novidades. O carro ganhou rendimento com economia. Nossa média em uso urbano, rodoviário e vicinais foi de 8,4 quilômetros por litro. Nada mal, considerando-se todos os considerandos.
Quem compra este Renegade de entrada tem que ter isso em mente. Gasta menos por um carro muito robusto, daí a 1,4 tonelada, mas leva para casa também um acabamento de primeira, nível de ruído e conforto excelentes e um dos melhores valores de revenda do mercado. O freio de mão por acionamento eletrônico no console é item presente só em modelos bem mais caros.
O carro é bonito, agradável de dirigir com o câmbio justo e preciso e te leva a quase todos os lugares. Claro que a tração dianteira é um limitador, mas o controle de tração que distribui torque de modo mais eficiente no trem frontal ajuda algumas situações de baixa aderência, mas vale não exagerar. Se for encarar algo mais sério, pegue emprestado o avô dele, CJ3 1951 aí da foto. Ele roda com tudo funcionando até hoje e ainda garante subir paredes, se necessário.
Sob o capô, opções de um motor de 4 cilindros 2.3 EcoBoost e o V8 5. Melhorados e acoplados à nova transmissão automática de 10 marchas, item opcional. O ronco do motor do GT pode ser ‘regulado’ pelo gosto do freguês e, na suspensão, amortecedores magnéticos MagneRide.
A carroceria do novo Mustang tem algumas modificações na grade maior e traseira, que abriga a capota. O uso de LEDS é ostensivo e a marca oferece ainda 12 opções de rodas.