Testamos a versão Allure Puretech com motor 1.2 litros de três cilindros aspirado, que entrega 90 cavalos de potência. E conseguimos perceber que a intenção era lançar um carro de bom gosto e econômico. Nesse último quesito, o hatch mostrou a que veio. O giro suave e sem barulho surpreende nas acelerações vigorosas. Durante uma semana, rodamos por cerca de 300 quilômetros em ruas e rodovias. E, na avaliação de consumo, conseguimos bom resultado médio de 13,7 quilômetros por litro. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o modelo apresentou bons resultados e força nas retomadas.
Os faróis dianteiros com assinaturas em LED deixam a frente do modelo ainda mais bonita e atual. Na frente, linhas e metais cromados acompanham quase tudo. A traseira compensa por ser mais contida. O que não significa que existam excessos. Pelo contrário: o 208 é até bem equilibrado.
A direção com assistência elétrica variável é leve em manobras. Tem peso e sensibilidade em velocidades elevadas, transmitindo segurança ao motorista. O volante em couro é pequeno, de boa pegada e tem aspecto esportivo, além de ter a profundidade e a altura ajustáveis. A posição ao volante é agradável. O banco do motorista tem encaixe perfeito e possui ajuste de altura.
No acabamento interno, a Peugeot acertou ao escolher combinações de materiais. Tudo se encaixa perfeitamente e sem rebarbas. Apesar de ter um aspecto duro, são agradáveis ao olhar.
O espaço interno é agradável e acomoda com conforto até cinco adultos. O porta-malas, que abre por botão sem a necessidade de chave, tem tamanho compatível com o segmento. Além do já citado de série, o 208 Allure manual vem com ar-condicionado dual zone, vidros e travas elétricos, airbag duplo, faróis de neblina, computador de bordo, retrovisores com repetidores de seta, luzes de emergência, painel de instrumentos com LED, cintos traseiros de três pontos e apoio de cabeça para todos os passageiros, USB e porta-luvas refrigerado.