Na última sexta-feira (20/05), a Escola Municipal Belford Roxo elegeu a aluna Joyce Karolyne para ser a representante da unidade. O segundo lugar ficou com Arthur RebeloRafael Barreto / PMBR

Belford Roxo - A equipe da Ouvidoria-Geral de Belford Roxo está percorrendo as escolas da rede para as eleições dos ouvidores mirins deste ano. Serão 25 unidades que irão eleger seu porta-voz com a responsabilidade de receber e repassar demandas da escola e comunidade para a Ouvidoria, que encaminhará aos órgãos competentes. Na última sexta-feira (20/05), a Escola Municipal Belford Roxo, no Bairro das Graças, elegeu a aluna Joyce Karolyne para ser a representante da unidade. O segundo lugar ficou com Arthur Rebelo e o terceiro com Otavio Miguel, sendo os dois suplentes.
O projeto tem como objetivo tornar o aluno participativo e desenvolver o senso de comunidade e responsabilidade social, além de conhecer melhor a realidade da comunidade local, criando assim uma parceria da gestão municipal com a comunidade escolar. “O ouvidor mirim se torna o porta-voz da escola onde vai repassar as dificuldades e problemas, como também elogios, sempre em busca de melhorias para a região. É importante frisar que ele enquanto criança tem voz e pode representar sua escola e seus amigos de turma”, explicou a ouvidora geral, Joice Bigatti.
Os alunos participaram ativamente da votação para a escolha do ouvidor mirim da Escola Municipal Belford Roxo - Rafael Barreto / PMBR
Os alunos participaram ativamente da votação para a escolha do ouvidor mirim da Escola Municipal Belford RoxoRafael Barreto / PMBR
Para o diretor da escola, Fábio Rocha, o projeto também desperta nos alunos o estado democrático de direito. “Daqui para a frente eles estarão mais interativos com o município e seus deveres e serão mais ativos e entenderão as demandas da comunidade”, resumiu Fábio. A eleição também teve a presença do representante do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) Jorge Fernandes. Ele explicou que o órgão tem um projeto chamado Ouvidoria nas Escolas para explicar o trabalho da ouvidoria e o primeiro grupo escolhido foi de Belford Roxo. “Criamos na criança a noção de cidadania e de solicitar ao estado que preste um serviço de melhor qualidade”, acrescentou.
Com os nervos à flor da pele, mas também muito feliz, Joyce Karolyne disse que a emoção não cabia no peito. “Agora o dia a dia na escola vai ser diferente. Quero melhorar muitas coisas e fazer todos se sentirem bem. É importante e necessário cada escola ter um ouvidor mirim que vai atender as demandas da escola e do bairro”, disse a menina.