Motivada por campanha realizada pela ONU, a "Maio Amarelo" tem objetivo conscientizador Foto PRF/Divulgação
O tema é “Juntos salvamos vidas”, cujo objetivo é chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. “A cor amarela, que sinaliza advertência no semáforo, foi escolhida justamente por simbolizar a atenção necessária para a causa”, explica a PRF.
De acordo com nota divulgada no início da tarde desta quarta-feira, a Assessoria de Comunicação Social (Ascom) do órgão dá detalhes sobre a iniciativa: “Com campanhas educativas em redes sociais e foco na educação para o trânsito durante as fiscalizações nas BRs de todo o Brasil, a PRF irá colocar em pauta o tema segurança viária”.
Em outro trecho, a Ascom diz que a mobilização busca fazer com que o cidadão entenda que a responsabilidade ao volante é fator determinante para o número de acidentes que ocorrem todos os dias nas rodovias federais do país. “Com base nas estatísticas dos acidentes de trânsito, o alto índice de acidentes graves e fatais no país tem como causa principal as falhas humanas”.
Dados apontados pela PRF mostram que em 2020 foram registrados 63.578 acidentes nas rodovias federais de todo o país, resultando em 71.511 pessoas feridas e 5.293 mortas. “Já em 2021, foram 64.518 acidentes, com 71.804 pessoas feridas e 5.393 mortas”.
No resumo, o levantamento registra que somente no primeiro trimestre de 2022, foram registrados 14.976 acidentes nas rodovias federais do Brasil, resultando em 17.115 pessoas feridas e 1.283 mortas. “O Maio Amarelo é mais uma oportunidade de difundir informações que podem ser praticadas por meio de medidas simples e eficazes”, ressalta a assessoria.
Entre as medidas preventivas estão utilizar passarelas e faixas de pedestres, respeitar a sinalização, realizar ultrapassagens seguras, não misturar álcool e direção, proteger os mais vulneráveis no trânsito e adotar regras de direção defensiva. A escolha do mês de maio foi motivada pela Década de Ação para Segurança no Trânsito, decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 11 de maio de 2011.
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